O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,43%, em novembro. A variação registrada em outubro foi de 0,40%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 5,56%. A taxa acumulada no ano é de 5,17%. O IGP-DI de novembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,34%. No mês anterior, a taxa foi de 0,48%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,80%. No mês anterior, a taxa foi de 0,18%. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,31% para 1,62%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,54%, ante 0,19%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,11%. No mês anterior, o grupo assinalou taxa de 0,77%. O destaque de desaceleração ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,57% para -0,38%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,28%. No mês anterior, a variação foi de 0,79%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação recuou de 0,44%, em outubro, para 0,41%, em novembro. Os destaques no sentido descendente foram: minério de ferro (5,26% para -0,36%), cana-de-açúcar (1,10% para -0,83%) e leite in natura (0,09% para -3,00%). Em sentido ascendente, vale mencionar: bovinos (0,37% para 5,27%), soja (em grão) (-4,15% para -2,42%) e milho (em grão) (-3,65% para -1,67%)
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de variação de 0,53%, acima da apurada no mês anterior, de 0,26%. Seis das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (0,00% para 0,78%). Neste grupo, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (-3,84% para 0,05%), frutas (-0,68% para 2,20%) e carnes bovinas (1,15% para 3,20%), respectivamente.
Também apresentaram avanço em suas taxas os grupos: Transportes (-0,10% para 0,08%), Despesas Diversas (0,15% para 0,41%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,43%), Vestuário (0,76% para 0,87%) e Educação, Leitura e Recreação (0,30% para 0,39%). Nestes grupos, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: álcool combustível (-1,14% para 1,73%), cerveja (-0,25% para 2,74%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,05% para 0,58%), calçados (0,39% para 0,47%) e passagem aérea (7,27% para 10,93%), respectivamente.
Em contrapartida, o grupo Habitação (0,53% para 0,52%) apresentou decréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, o principal responsável pela redução foi o item taxa de água e esgoto residencial (1,04% para 0,00%).
O núcleo do IPC registrou variação de 0,46%, em novembro. Em outubro, a taxa foi de 0,43%. Dos 87 itens componentes do IPC, 47 foram excluídos para o cálculo do núcleo. Destes 47, 21 apresentaram taxas abaixo de 0,05%, linha de corte inferior, e 26 registraram variações acima de 0,70%, linha de corte superior. Em novembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 60,75%, ante 61,18%, no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em novembro, taxa de variação de 0,72%, acima do resultado do mês anterior, de 0,23%. Dos três grupos componentes do índice apenas Mão de Obra apresentou acréscimo, tendo a taxa avançado de 0,16%, em outubro, para 1,19%, em novembro. Os demais grupos apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Materiais e Equipamentos, de 0,31% para 0,24%, e Serviços, de 0,25% para 0,23%.
Fonte: FGV
