O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 1,02%, em abril. A variação registrada em março foi de 0,56%. Em abril de 2011, a variação foi de 0,50%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 3,86%. A taxa acumulada no ano é de 1,95%. O IGP-DI foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,25%. No mês anterior, a taxa foi de 0,55%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,86%. No mês anterior, a taxa foi de 0,55%. O principal responsável pela elevação foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,36% para 1,70%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,83%, ante 0,13%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 1,74%, ante 0,48%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,59% para 2,18%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,88%. No mês anterior, a variação foi de 0,58%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 0,64%, em março, para 1,05%, em abril. Os destaques no sentido ascendente foram: café (em grão) (-9,96% para -4,14%), minério de ferro (-0,20% para 1,35%) e bovinos (-1,74% para 0,06%). Em sentido descendente, vale mencionar: laranja (21,79% para -8,47%), milho (em grão) (-1,92% para -5,82%) e cana-de-açúcar (0,49% para -0,81%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,52%, em abril, ante 0,60%, em março. A contribuição de maior magnitude para o decréscimo partiu do grupo Habitação, cuja taxa de variação passou de 1,03% para 0,42%. Nesta classe de despesa, os destaques foram: empregados domésticos (3,53% para 0,57%), taxa de água e esgoto residencial (2,44% para 0,00%) e aluguel residencial (0,94% para 0,54%).

Também foram computados decréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa: Alimentação (0,63% para 0,38%), Educação, Leitura e Recreação (0,46% para 0,09%) e Vestuário (0,61% para 0,55%). Os destaques destes grupos foram os itens: frutas (5,62% para -1,47%), passagem aérea (-0,65% para -7,22%) e calçados (0,55% para 0,12%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Despesas Diversas (0,14% para 3,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,71% para 1,03%), Comunicação (-0,21% para 0,08%) e Transportes (0,26% para 0,33%) registraram acréscimo em suas taxas de variação. Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: cigarros (0,00% para 9,66%), medicamentos em geral (0,26% para 1,92%), tarifa de telefone residencial (-1,19% para 0,13%) e gasolina (-0,15% para 0,20%) respectivamente.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,43%, em abril. Em março, a taxa foi de 0,48%. Dos 85 itens componentes do IPC, 43 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 16 apresentaram taxas abaixo de -0,06%, linha de corte inferior, e 27 registraram variações acima de 0,79%, linha de corte superior. Em abril, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 67,46%, ante 64,50%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril, taxa de variação de 0,75%, acima do resultado do mês anterior, de 0,51%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,52%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,97%, em abril. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,69%.
Fonte: FGV

Write A Comment

Bitnami