O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,38%, em fevereiro. Em janeiro, o índice variou 0,48%. Em fevereiro de 2013, a variação foi de 0,29%. A variação acumulada em 2014, até fevereiro, é de 0,87%. Em 12 meses, o IGP-M variou 5,76%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,27%. No mês anterior, a taxa foi de 0,31%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,28%, em fevereiro. Em janeiro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,19%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de -2,68% para 0,60%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,20%. Em janeiro, a taxa foi de 0,42%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,85%. Em janeiro, a taxa foi de 0,80%. O principal responsável por esta aceleração foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,13% para 0,69%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,83%, ante 0,44%, em janeiro.
No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou -0,43%, em fevereiro. Em janeiro, o índice registrou variação de -0,13%. Os principais responsáveis pela desaceleração foram os itens: minério de ferro (1,98% para 0,73%), aves (0,24% para -3,49%) e soja (em grão) (-5,38% para -6,38%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: leite in natura(-6,84% para -0,90%), laranja (4,16% para 12,48%) e trigo (em grão) (-2,85% para -0,71%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,70%, em fevereiro, ante 0,87%, em janeiro. A principal contribuição para este decréscimo partiu do grupo Alimentação (1,06% para 0,49%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes (3,81% para -1,24%).
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos Educação, Leitura e Recreação (2,92% para 1,91%) e Transportes (0,84% para 0,65%). Na primeira classe de despesa, destaca-se o item cursos formais (6,12% para 2,68%), e na segunda, gasolina (1,75% para 0,04%).
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:
– Habitação (0,60% para 0,69%);
– Vestuário (-0,27% para -0,04%);
– Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,56%);
– Despesas Diversas (1,70% para 2,21%); e
– Comunicação (0,02% para 0,21%).
Em cada classe de despesa, as principais contribuições para estes movimentos partiram dos itens: eletrodomésticos (0,07% para 1,39%), calçados (-0,68% para 0,71%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,01% para 0,76%), cigarros (3,58% para 4,50%) e tarifa de telefone móvel (0,00% para 0,43%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em fevereiro, variação de 0,44%, abaixo do resultado de janeiro, de 0,70%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,68%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,37%. O índice que representa o custo daMão de Obra registrou variação de 0,22%, em fevereiro. No mês anterior, este índice registrou taxa de 1,00%.
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