Os comentários são do economista André Braz
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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,20%, em setembro. Em agosto, o índice variou -0,27%. Em setembro de 2013, a variação foi de 1,50%. A variação acumulada em 2014, até setembro, é de 1,76%. Em 12 meses, o IGP-M variou 3,54%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,13%. No mês anterior, a taxa foi de -0,45%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,06%, em setembro. Em agosto, este grupo de produtos mostrou variação de -0,13%. Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,40% para 1,39%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,76%. Em agosto, a taxa foi de 0,27%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,32%. Em agosto, a taxa foi de -0,04%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,36% para 0,15%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,36%, ante -0,06%, em agosto.
No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou -0,04%, em setembro. Em agosto, o índice registrou variação de -1,33%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: bovinos (0,02% para 3,82%), mandioca (aipim) (-9,54% para 10,52%) e aves (-1,27% para 2,36%). Em sentido oposto, destacam-se: soja (em grão) (-1,65% para -3,49%), café (em grão) (9,42% para 3,36%) e cana-de-açúcar (-0,11% para -0,16%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,42%, em setembro, ante 0,02%, em agosto. Todas as classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (-0,11% para 0,40%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item carnes bovinas, cuja taxa passou de -0,37% para 2,68%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:
– Transportes (-0,03% para 0,37%);
– Educação, Leitura e Recreação (0,13% para 0,85%);
– Habitação (0,29% para 0,47%);
– Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,50%);
– Vestuário (-0,72% para -0,11%);
– Comunicação (-0,38% para 0,29%); e
– Despesas Diversas (0,14% para 0,22%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: gasolina (-0,58% para 0,67%), hotel(-3,55% para 0,13%), tarifa de eletricidade residencial (0,70% para 1,44%), medicamentos em geral(-0,30% para 0,18%), roupas (-0,87% para -0,11%), pacotes de telefonia fixa e internet (-0,21% para 3,29%) e alimentos para animais domésticos (-0,61% para 0,38%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, variação de 0,16%, abaixo do resultado de agosto, de 0,19%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,34%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,15%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação em setembro. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,23%.
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Fonte: FGV