Por que falta água?

  • A ONU estima que, nos próximos 25 anos, dois em cada três habitantes do planeta vão enfrentar problemas no abastecimento de água limpa.
  • Principais causas: crescimento populacional, poluição das águas, desperdício na distribuição e no uso, e mudanças climáticas.
  • Do total existente no planeta, 97,6% é salgada e apenas 2,4% é doce. Setenta e nove por cento da água doce se concentra em geleiras, outros 21% estão nos lençóis freáticos e 0,04% em rios e lagos. Esta conta já ajuda a derrubar a noção de que aquela água que consumimos em casa é o bem natural mais abundante da Natureza.
  • 80% da água doce no país está na Amazônia, longe dos grandes centros.
  • A poluição das águas está comprometendo não apenas o ecossistema, como também a utilização para consumo humano. No Estado de São Paulo, metade das bacias hidrográficas se encontram em situação “crítica” ou “de alerta” quanto ao grau de utilização – ou seja, no máximo 50 % do volume de água pode ser aproveitado. Este dado consta do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos no Estado de São Paulo, produzido no ano passado pelo governo estadual.
  • Falta de tratamento do esgoto: em São Paulo, estado mais rico do país, apenas um município – Itu – trata 100% de sua carga poluente. Em Recife (PE), apenas 17% da população tem saneamento básico.
  • O Brasil desperdiça o dobro da média dos outros países, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República. Em 1999, a água perdida em tubulações envelhecidas ou desviada por ligações clandestinas chegou a 38% da oferta total. Na região norte esta perda chegou a 52%.

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Campanha com condôminos

Como colaborar para evitar aumentos na taxa condominial:

Não use o vaso sanitário como lixeira.

Economia média: 20 litros/dia por 1 descarga a menos.

Escovando os dentes, lavando o rosto, fazendo a barba: não deixe a torneira aberta.

Economia média: 20 litros/dia.

Lavando louça na pia: torneira aberta, só para enxaguar.

Economia média: 200 litros/dia.

Máquinas de lavar roupas e louças: use somente com a capacidade máxima.

Economia média: 50 litros/dia acionando os equipamentos a metade das vezes.

Torneira pingando: conserte o mais rápido possível.

Economia média: 46 litros/dia.

 

IMPORTANTE!

Os chuveiros são responsáveis por 46% do consumo geral de água em uma residência. Em um banho de 15 minutos, uma ducha de alta pressão pode liberar, em média, 135 litros de água.

Sistemas e intervenções de economia

Em relação à economia de água, a adoção de intervenções físicas no condomínio traz resultados muito mais palpáveis do que a recomendação de mudanças no procedimento dos condôminos. Abaixo, algumas sugestões que podem reduzir os gastos do seu edifício:

Vistoria periódica de todas as válvulas e torneiras

  • A principal medida para a economia de água é a vistoria periódica de todas as válvulas etorneiras do edifício. O síndico não deve esperar que essa intervenção parta da iniciativa dos condôminos individualmente.
  • No ato da vistoria, o técnico identificará onde há problemas e se estes devem ser arcados pelo condomínio ou pelas unidades, individualmente. Se o problema for gerado pelo mau uso dos equipamentos, então é o condômino quem deve arcar com as despesas.

Redutores de vazão

  • Instalados em chuveiros e torneiras geram uma boa economia de água.
  • Esses aparelhos podem ser sofisticados, como as torneiras automáticas ou com leitores fotoelétricos, ou simples, como redes de ferro que direcionam a água. Os gastos têm retorno garantido, segundo as fontes consultadas.

Aquecedores

  • O aquecimento de água deve ser feito, se possível, diretamente nas saídas (torneiras e chuveiros), em vez de se utilizar um aparelho central. Isso porque, acada vez que vai usar água quente, o morador precisa esperar que toda a água fria saia do encanamento. Isso gera um gasto desnecessário.
  • Se possível, recomenda-se que, ao menos, o aquecimento das torneiras das pias sejamelétricos, ou seja, instalados diretamente nas saídas.

Troca de vasos sanitários

  • A troca de vasos sanitários pode significar economia. As bacias e válvulas mais antigas despejam entre 12 litros e 24 litros de água por descarga. Já os vasos com caixa acoplada diminuem esse volume para 6 litros.
  • Há no mercado vasos sanitários “inteligentes”. Há, na caixa acoplada, dois botões distintos que despejam 3 litros ou 6 litros de água, dependendo da necessidade do uso na descarga.
  • O síndico pode convocar uma assembléia para aprovar a substituição de todos os vasos sanitários da área comum do edifício, e estimular a troca nas unidades.
  • Algumas empresas financiam a troca dos vasos sanitários.

Individualização dos hidrômetros

  • O custo do investimento na individualização dos hidrômetros vem caindo sistematicamente nos últimos anos. Vale a pena fazer um orçamento para o seu edifício e calcular em quanto tempo haverá um retorno do investimento.
  • A vantagem do hidrômetro individual é que cada morador passa a pagar exatamente pela água que consome. No sistema tradicional, o condomínio rateia o gasto total de água entre os moradores.
  • A vantagem do hidrômetro individual é que cada morador passa a pagar exatamente pela água que consome. No sistema tradicional, o condomínio rateia o gasto total de água entre os moradores.

Reuso da água

  • Algumas empresas aconselham a construção de reservatórios para armazenar a água das chuvas. Essa água seria usada para a limpeza e também para regar os jardins.
  • O síndico deve avaliar se o investimento, relativamente alto, vale a pena diante do volume de água que é tradicionalmente utilizado para esses fins.

Eliminador de ar

  • Em muitos lugares, uma parte da conta de água é causada pela passagem de ar pelo hidrômetro. O eliminador de ar, também chamado de válvula bloqueadora de ar ou papa-vento, é instalado antes do hidrômetro e promete acabar com este problema. Algumas concessionárias ainda não aceitam o produto.

Campanha com funcionários

 

Faxina

Substituir o esguicho pela vassoura, na limpeza de pisos na área externa. O resultado é o mesmo. Para áreas internas, como hall e salão de festas, um pano umedecido em um balde com água e produto de limpeza é a melhor solução.

 

Jardim

Regar no começo da manhã ou no final da tarde, momentos em que ocorre menor evaporação de água – portanto, evitando-se o desperdício. No inverno, regar em dias alternados e de preferência nos primeiros horários da manhã. Evitar a rega à noite, pois poderá provocar proliferação de fungos nas raízes.

 

Piscina

Sem cobertura de proteção, exposta ao sol e à ação do vento, ela perde aproximadamente 3.785 litros/mês por evaporação – o suficiente para suprir as necessidades de água potável de uma família de 4 pessoas, para beber, por cerca de um ano e meio. Providencie uma cobertura para a piscina: isto reduzirá a perda em 90%.

Fazer a retrolavagem mensal após a chuva (retirando a cobertura de proteção). A água eliminada pela retrolavagem é equilibrada pelo acréscimo das chuvas.

Ao fazer a limpeza rotineira, não selecione “retrolavagem”, mas “filtrar”, para evitar desperdícios.

Hidrômetro

Checar periodicamente o consumo de água do condomínio: definir o consumo médio por semana e procurar vazamentos quando há grandes alterações.

Durante falta d’água

Fechar o registro de entrada, para evitar que o ar que fica nos encanamentos seja marcado pelo hidrômetro como água consumida.

Em reservatórios (cisternas) de edifícios

  • Feche o registro de saída do reservatório do subsolo;
  • Feche completamente a torneira da bóia;
  • Marque no reservatório o nível da água e, após 1 hora, no mínimo, veja se ele baixou;
  • Em caso afirmativo, há vazamento.

No cano alimentado diretamente pela rede

  • Feche o registro do cavalete;
  • Abra uma torneira alimentada diretamente pela rede da companhia de água (torneira do jardim, por exemplo);
  • Espere até a água parar de correr;
  • Coloque um copo cheio de água na boca da torneira;
  • Se houver sucção da água do copo pela torneira, é sinal que existe vazamento no cano alimentado diretamente pela rede.

Água de chuva e reuso

A diminuição da água disponível, nos próximos anos, vai exigir que os condomínios, shopping centers e outros estabelecimentos adotem novos sistemas para otimizar o uso. Confira abaixo explicações sobre os dois sistemas que possivelmente serão os mais utilizados.

Aproveitamento de chuvas

  • O que é: Coleta e armazenamento de água de chuva, para uso em lavagens de pisos e irrigação do jardim.

Como funciona:

  • A água de chuva, coletada pelas calhas no telhado do prédio, é armazenada em uma cisterna no térreo ou subsolo.
  • Pode-se instalar um equipamento para filtrar esta água, se for necessário.
  • Instala-se um sistema de recalque (bomba d’água + encanamento), para enviar a água para as torneiras do térreo e subsolo.

Cuidados a tomar:

  • O telhado concentra grandes impurezas, principalmente quando há um longo período de escassez de chuva. Como opção, pode-se instalar um sistema de filtragem mecânica no reservatório.
  • O reservatório também pode ser um risco para a saúde dos moradores e funcionários, caso não adote uma manutenção periódica de limpeza e conservação.
  • A construção de um reservatório para a captação da água da chuva necessita de um sistema de recalque, deve ter um projeto de engenharia para que não despertem riscos de saúde e acidentes.

Além de gerar economia de água, o sistema também contribui para diminuir o problema das enchentes.

Na Europa, o sistema já é bastante usado em construções novas.

No Brasil, um caso de destaque é o do Shopping Aricanduva, em São Paulo (SP). A construção tem 62 mil m2 de telhado, e em uma chuva forte chega a captar 7 mil m3 de água.

Também já existem postos de gasolina e escolas adotando o aproveitamento da água das chuvas, para lavagem de carros e para descarga nos banheiros.

Em Florianópolis (SC) e São Paulo (SP), já há projetos de lei para tornar obrigatório o aproveitamento das águas de chuva em edifícios.

Reuso de água

  • Trata-se da implementação de uma pequena estação de tratamento de águas de uso “nobre” (banho e pias) para reutilização em fins “menos nobres”, como descargas, lavagens de pisos e outros.
  • No Brasil, o sistema está sendo bastante utilizado por indústrias, e começa a ser utilizado em novos condomínios.
  • Na Índia, em função da escassez de água, alguns edifícios comerciais têm estações próprias de tratamento de esgoto, e reutilizam a água tratada para alimentar o ar-condicionado, economizando até 250 m3 por dia.
  • Em São Paulo (SP), está sendo implementado no Aeroporto de Cumbica um sistema para tratar a água usada na lavagem de aviões e hangares, e reutilizá-la nos banheiros.

Eliminadores de ar

Eliminador, bloqueador, válvula

  • Eliminadores de arsão equipamentos instalados antes do hidrômetro para impedir que o ar tenha seu fluxo contabilizado como consumo de água. Utilizam uma tecnologia de bóias flutuadoras que liberam a passagem da água, impossibilitando o registro de ar, caso ocorra na rede.
  • Bloqueadores de arsão instalados após os hidrômetros. Estes equipamentos bloqueiam a passagem de ar pela tubulação, obrigando-o a retornar, provocando um sentido inverso ao fluxo da água. Funciona com um sistema de molas. “Este retorno é teoricamente desmarcado pelo hidrômetro, o ar passa, o hidrômetro marca, o ar volta e o hidrômetro desmarca”, diz o Engenheiro Marco Aurélio
  • Válvula Anti-Aré instalada após o hidrômetro. Age reconhecendo a pressão da água e a pressão do ar. Na falta de água na rede pública, a válvula fecha o registro, impedindo a passagem do ar.
  • A instalação de aparelhos antes do hidrômetro é proibida em muitas localidades porque o hidrômetro ainda faz parte da rede pública, mesmo estando dentro dos imóveis. A concessionária, nesses casos, pode solicitar a retirada do eliminador. De acordo com a SABESP, os eliminadores de ar, instalados antes do hidrômetro, podem gerar contaminação da água da tubulação, em caso de enchentes (se a água contaminada entra na tubulação pela saída do ar).
  • Após o hidrômetro, a rede é particular e não há proibição, então fica a cargo do proprietário do imóvel.
  • Há situações em que há uma propensão em se ter maior incidência de ar. Por exemplo, nas regiões mais altas.
  • – Porém a SABESP garante que, mesmo em redes muito altas, só se corre o risco de entrada de ar caso haja uma suspensão no fornecimento de água.
  • Uma maneira de o consumidor saber se vale a pena adquirir esse aparelho é testá-lo, alugando-o por um período mínimo de 3 ou 4 meses.

A favor

De acordo com os fabricantes, os eliminadores de ar:

  • Reduzem até 30% nos valores pagos na conta de água
  • Não interferem no funcionamento normal dos hidrômetros
  • Aumentam a vida útil do hidrômetro e tubulações
  • Não têm peças sujeitas ao desgaste e reposição
  • Bloqueiam a entrada de contaminações externas

Contra

Por quê a SABESP e outras concessionárias são contrárias ao eliminador de ar?

  • A concessionária garante que em 99% dos casos não há ar na rede
  • É proibido se instalado sem o consentimento da empresa, antes do hidrômetro
  • Não há, segundo a SABESP, comprovação da eficácia do produto por nenhum órgão responsável (Inmetro, por exemplo)
  • Instalação dos equipamentos antes do hidrômetro também podem contaminar a rede, até no próprio momento da colocação.

Poços artesianos

O que é um poço artesiano?

  • Mais profundo que os comuns, pode ter profundidade de 100 a 1.500 metros. Os poços comuns (também chamados cisternas ou cacimbas) dificilmente têm mais de 20 metros.
  • O artesiano tem vazão de água até mil vezes superior que o comum: 2 m3 (2 mil litros) em média. A vida útil fica por volta de 40 anos.
  • É perfurado com máquinas, por empresas especializadas. São necessários de 2 a 4 caminhões para a operação.
  • Para a perfuração, necessita-se de uma área de 7 metros de largura por 25 metros de comprimento.
  • artesiano convencionalnão requer bombas, porque a água jorra. É revestido com tubos de aço, e requer um filtro especial.
  • Poços semi-artesianos: normalmente de profundidade menor que a do artesiano, não são jorrantes. Precisam de uma bomba para trazer a água.
  • É um investimento alto e de certo risco, já que em uma pequena porcentagem dos poços cavados não se encontra água.
  • Poços micro-artesianos: nome comercial para poços comuns (manuais) mais profundos, com até trinta metros.

Por quê traz economia?

  • Deve-se pesar os custos no caso de se necessitar uma bomba d’água (produto, manutenção e energia elétrica), e os custos adicionais para as instalações hidráulicas que ligarão o poço à rede do condomínio.
  • O custo de perfuração de um poço artesiano é alto, mas a longo prazo barateia os custos com a água: o condomínio terá sua própria fonte, desvinculando-se parcialmente da companhia de fornecimento local. Se o poço suprir totalmente as necessidades, paga-se à companhia apenas a taxa de esgoto.
  • Uma outra vantagem é a garantia do abastecimento durante racionamentos de água em épocas de maior consumo, como o verão principalmente em grandes condomínios. Desse modo, minimiza-se a necessidade de contratar carros-pipa.

Perigos e precauções

  • Existe uma probabilidade, embora pequena, de contratar uma empresa para perfurar o poço, e não encontrar água. Ainda assim, o condomínio terá de arcar com os custos da perfuração. Também há uma pequena possibilidade de o poço não ter um volume de água satisfatório.
  • Por outro lado, algumas das empresas perfuradoras desenvolvem contratos de risco: o solicitante só pagará pela água recebida. Caso não haja água no local, não perde nada. A empresa cobra pelo líquido fornecido, como se fosse uma companhia de água. Neste caso, o poço vale mais como uma garantia de abastecimento.
  • Para que a perfuração não abale a estrutura física do edifício, a empresa contratada deve realizar uma boa análise do terreno antes de perfurá-lo. O solo de calcário pode ceder, se retirada água de cavernas subterrâneas.
  • Em algumas áreas de Recife (PE) é proibida a perfuração. Em virtude da utilização excessiva das águas subterrâneas, há risco de esgotamento e salinização.
  • Em São Paulo (SP), já foram relatadas contaminações de lençóis freáticos, causadas por vazamentos em postos de gasolinas próximos. O controle constante da qualidade da água é necessário.

Providências importantes

  • No Estado de São Paulo, para fazer a perfuração, é preciso uma autorização (chamada outorga) do DAEE, Departamento de Águas e Energia Elétrica. Em geral, a empresa contratada se encarrega de obter esta autorização. É bom garantir que este item conste do contrato.
  • Assim que o poço começa a funcionar, ele precisa ser registrado no DAEE, para ter licença de uso. Esta parte é de responsabilidade do contratante.
  • Confira se a empresa contratada está cadastrada no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), e se contribui para a Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas).
  • Certifique-se da existência de assistência técnica.
  • Comprove se a empresa tem seguro de responsabilidade civil geral, para o caso de acidentes.
  • Verifique se o seguro do prédio vai necessitar mudanças.
  • Informe-se sobre a estrutura técnico-operacional e se está equipada com gerador próprio para testes de vazão.
  • Observe se há uma frota de caminhões-pipa. São eles que fornecem a água necessária para os trabalhos de execução do poço.

Teste de vazamento

O consumo de água é uma das principais despesas do condomínio. Com a intenção de eliminar o desperdício, sugerimos o teste abaixo nos vasos sanitários do seu apartamento. O procedimento é bastante simples, e recomendado por várias companhias brasileiras de abastecimento de água e podem ser realizados periodicamente pelo zelador.

  • Jogue cinza de cigarro ou incenso no vaso sanitário;
  • O normal é a cinza ficar depositada no fundo do vaso;
  • Em caso contrário, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga.

Obs.: Nas bacias cuja saída da descarga for para trás (direção da parede), deve-se fazer o teste esgotando-se a água. Se a bacia voltar a acumular água, há vazamento na válvula ou na caixa de descarga.

Vazamentos: quem paga?

Os edifícios têm duas redes de encanamento: a horizontal e a vertical (também chamada de coluna principal). Veja na imagem abaixo quem é responsável pela despesa de conserto, de acordo com o lugar do vazamento.

  • O síndico não tem autoridade legal para interferir em problemas entre vizinhos, causados por vazamentos na rede horizontal.
  • Se o vizinho de cima se recusar a tomar as providências necessárias, a parte prejudicada pode entrar com uma ação no Juizado Especial Cível. Pode-se obter liminar para efetuar os reparos. Ainda é o proprietário deste apartamento que deverá arcar com os custos.

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