O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de julho em 0,01%, muito próximo à taxa de junho (0,00%). Com esse resultado, o acumulado do ano está em 3,10%, acima dos 2,81% referentes a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA passou para 4,60%, abaixo do acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (4,84%). Em julho de 2009, o índice havia sido de 0,24%.
Os alimentos apresentaram variação de -0,76% e, embora tenham continuado em queda, mostraram menor intensidade do que no mês anterior, quando o resultado havia sido de -0,90%. Assim, a contribuição do grupo alimentação e bebidas em julho foi de -0,17 ponto percentual, enquanto em junho havia sido de -0,20 ponto percentual. O movimento de queda se manteve em todas as regiões pesquisadas, indo de -0,07% em Recife até -1,51% em Belo Horizonte.
Vários produtos alimentícios ficaram mais baratos em relação a junho, a exemplo do tomate, que, com preços 23,90% mais baixos, apresentou a mais significativa contribuição para menos no IPCA de julho: -0,05 ponto percentual. O item refeição fora, embora com alta de 0,65%, se manteve em direção decrescente diante da taxa de 0,80% de junho e 1,15% de maio. Já as frutas, que vinham de uma queda de 2,26% de junho, registraram alta de 1,13% em julho, movimento similar ao do item carnes, que passou de -0,55% em junho para um aumento de 0,33% no mês seguinte.
INPC varia -0,07% em julho
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de -0,07% em julho, após ter caído 0,11% em junho. Com esse resultado, o acumulado em 2010 ficou em 3,31%, acima da taxa de 2,99% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 4,44%, abaixo dos 4,76% referente aos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2009 o INPC havia ficado em 0,23%.
Os produtos alimentícios continuaram em queda, porém em menor intensidade, passando de -1,05% em junho para -0,92% em julho, enquanto os não alimentícios ficaram muito próximos com 0,30% em junho e 0,29% em julho.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,37%), em virtude da variação de 14,06% nas contas de energia elétrica. O menor índice ficou com Salvador (-0,39%), em virtude, principalmente, da queda nos preços do tomate (-35,79%) do açúcar cristal (-14,16%) e da cebola (-22,12%), que juntos, contribuíram com -0,36 ponto percentual para o índice da área.
Fonte: IBGE