O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 1,10%, em setembro, taxa idêntica à registrada em agosto. O IGP-DI de setembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,47%. No mês anterior, a taxa foi de 1,70%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,23%. No mês anterior, a taxa foi de 0,64%. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,77% para 3,26%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, apresentou variação de 1,09%. No mês anterior, o resultado foi de 0,98%.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,06%. No mês anterior, o grupo assinalou elevação de 0,53%. O destaque de desaceleração ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,67% para -0,08%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,05%. No mês anterior, a variação foi de 0,56%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação recuou de 4,83%, em agosto, para 3,79%, em setembro. Os destaques no sentido descendente foram: minério de ferro (11,42% para -2,14%), soja (em grão) (9,19% para 3,36%) e café (em grão) (1,07% para 0,36%). Em sentido oposto, vale mencionar: milho (em grão) (8,04% para 18,15%), aves (0,28% para 10,05%) e bovinos (3,72% para 6,08%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de variação de 0,46%, acima da apurada no mês anterior, de -0,08%. Foram observadas acelerações em seis das sete classes de despesa componentes do índice. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (-0,64% para 0,84%). Dezoito dos 21 gêneros alimentícios componentes desta classe de despesa registraram acréscimos em suas taxas de variação, dos quais destacam-se: frutas (-2,46% para 1,83%), carnes bovinas (2,42% para 4,76%) e hortaliças e legumes (-6,76% para -5,41%).
Também apresentaram acréscimos em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (-0,40% para 1,00%), Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para 0,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,44%), Despesas Diversas (0,09% para 0,21%) e Habitação (0,26% para 0,32%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: roupas (-0,98% para 1,22%), show musical (-4,36% para 5,68%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,11% para 1,04%), alimento para animais domésticos (-0,46% para 2,46%) e taxa de água e esgoto residencial (1,04% para 1,32%), respectivamente.
Em sentido descendente, destaca-se o grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de 0,15% para -0,01%. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens: álcool combustível (3,16% para 0,53%) e gasolina (0,02% para -0,31%).
O núcleo do IPC registrou variação de 0,52%, em setembro. No mês anterior, a taxa foi de 0,26%. Dos 87 itens componentes do IPC, 52 foram excluídos para o cálculo do núcleo. Destes, 19 registraram variações acima de 1,16%, linha de corte superior, e 33 apresentaram taxas abaixo de 0,22%, linha de corte inferior. Em setembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 60,09%, ante 54,61%, no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, taxa de variação de 0,21%, acima do resultado do mês anterior, de 0,14%. Dos três grupos componentes do índice, apenas Materiais e Equipamentos apresentou aceleração, tendo a taxa avançado de 0,17%, em agosto, para 0,41%, em setembro. Em sentido inverso, a taxa do grupo Serviços passou de 0,48% para 0,33%, enquanto o grupo Mão de Obra recuou de 0,03% para 0,01%.
Fonte: FGV