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Por Lucy Kellaway

Certa noite da semana passada, eu estava na cozinha preparando uma xícara de chá quando meu filho entrou pela porta. Desde que ele terminou o ensino fundamental no último verão e agora passa os dias trabalhando em uma lanchonete e as noites entregando pedidos em uma rede de fast-food, dificilmente consigo vê-lo.

“Como você está?”, perguntei. “Vou bem”, respondeu. “Esses empregos que você arrumou”, continuei, “já lhe ensinaram alguma coisa interessante sobre o trabalho, a vida ou qualquer coisa?” “Sim”, disse ele. “Eles me ensinaram que gosto de receber pelo meu trabalho.”

Fiz a pergunta influenciada por uma postagem no blog da “Harvard Business Review”, que afirmava que empregos humildes ensinam os jovens mais sobre o trabalho do que estágios não remunerados em uma produtora de cinema, por exemplo. O autor, que é professor em uma faculdade de direito, já foi ajudante de garçom e faxineiro. Segundo ele, essas ocupações ensinaram lições valiosas, que continuam sendo úteis.

Eu já vinha percebendo o sentido de seu argumento. *Ser pago é realmente muito bom. É uma pena que a maioria de nós se acostuma a isso a ponto de esquecer o quanto o dia de pagamento é prazeroso.

E o quê mais? Ele disse que iria pensar a respeito e depois me responderia. Afinal, não podia chegar atrasado para o turno da noite. Isso levou à segunda revelação: *Se você está ganhando sete libras por hora, precisa trabalhar mais tempo que um banqueiro de investimento para ganhar algum dinheiro.

Chegamos, desse modo, à terceira revelação: *Ganhar salário mínimo é bom quando você mora de graça, tem uma cama quentinha à sua espera, e a geladeira sempre cheia. Para os demais, é um jogo de sobrevivência e você não entende como eles conseguem.

Dizer que o imóvel dos sonhos está a apenas um clique do pretendente à compra ou ao aluguel já é uma realidade. Portais especializados em anúncios do setor investem em tecnologia para cativar o futuro comprador ou locatário com informações e imagens que revelam detalhes de casas, apartamentos e terrenos e mostram os diferenciais de novos empreendimentos. Tudo pensado para impulsionar o fechamento do negócio.

“A comunicação on-line permite um número ilimitado de ofertas, com muito mais informação, além de conteúdo editorial e serviços como o índice de preços Fipe-Zap, referência no mercado”, avalia Eduardo Gama Schaeffer, diretor-geral do Zap Imóveis.

Nascido como Planeta Imóvel, em 2001, ligado aos jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”, o portal tornou-se Zap em 2007 e, desde o ano passado, pertence 100% às Organizações Globo. “Todos os anúncios são pagos e o próprio anunciante insere dados e imagens, seguindo regras preestabelecidas”, explica Schaeffer. Os 50 profissionais do pós-controle monitoram as ofertas e checam informações não compatíveis e denúncias de incorreções.

“O Zap passou de 60 mil ofertas, em 2007, para 350 mil, em 2013, o que indica um crescimento superior a 40% ao ano”, destaca o diretor do portal. Outros números do Zap: 200 funcionários, cinco escritórios no país, 3,5 milhões de usuários, 61 milhões de visitas/mês, 510 milhões de pageviews/ano, e cerca de 30 milhões de buscas/mês. “As estimativas são de que 1 milhão de contatos são gerados mensalmente e desses, de 2% a 3% se convertem em negócios”, diz Schaeffer.

É possível acessar o Zap também em smartphones e tablets, por meio de aplicativo gratuito disponível para download no site há um ano. As informações são atualizadas mensalmente e o aplicativo, usado por 150 mil pessoas, permite acesso às redes sociais para compartilhamento de fotos e dados.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,86%, em outubro. Em setembro, o índice variou 1,50%. Em outubro de 2012, a variação foi de 0,02%. A variação acumulada em 2013, até outubro, é de 4,58%. Em 12 meses, o IGP-M variou 5,27%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,09%. No mês anterior, a taxa foi de 2,11 %. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,76%, em outubro. Em setembro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,28%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -5,61% para -2,58%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,22%. Em setembro, a taxa foi de 1,08%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,70%. Em setembro, a taxa foi de 2,20%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 3,06% para 1,04%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,73%, ante 2,40%, em setembro.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 1,95%, em outubro. Em setembro, o índice registrou variação de 4,21%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (10,78% para 0,60%), aves (10,81% para 3,27%) e leite in natura (3,81% para 0,90%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: minério de ferro (3,53% para 6,81%), bovinos (0,93% para 3,80%) e mandioca (aipim) (-3,43% para -0,11%).

Desta vez há uma boa notícia no meu guia de fim de ano para quem quer comprar um laptop: as mudanças confusas nesse setor enfraquecido já se estabilizaram, e se você precisa de um laptop, agora pode ser a hora de comprar um.

A Microsoft e a Apple estão lançando versões modificadas dos seus sistemas operacionais, mas desta vez não são mudanças radicais que exigem muito aprendizado. E a Intel lançou novos processadores que aumentam muito a duração da bateria, tanto nos modelos Windows como nos Mac.

Enquanto um laptop Windows 8 com tela sensível ao toque ainda possa custar mais de US$ 1.000 (todos os preços neste artigo se referem aos Estados Unidos), em especial os modelos mais finos, parece que os preços caíram um pouco e é possível encontrar muitas opções entre US$ 600 e US$ 900. As lojas pararam de oferecer a maioria daqueles híbridos desajeitados, a meio caminho entre um tablet e um laptop.

Uma advertência bem clara: se você achou confuso o Windows 8 com sua interface dupla, vai continuar achando. A nova versão modificada, chamada Windows 8.1, se baseia no mesmo projeto fundamental. E a Microsoft ainda está dando muita ênfase na tela Iniciar, semelhante à de um tablet, que funciona melhor com tela sensível ao toque e é muito melhor num tablet do que num laptop.

Mas, fazendo uma concessão aos usuários rebeldes, a empresa possibilita ignorar a tela “Iniciar” na inicialização e ir direto para a conhecida área de trabalho do Windows, isto é, desde que você consiga encontrar a configuração, muito bem escondida, que permite fazer isso.

Aqui estão algumas dicas sobre o que procurar num laptop nesta temporada. Como sempre, este guia é para um usuário normal que executa tarefas típicas, não para quem trabalha em TI numa empresa, nem para quem faz trabalho pesado, como produção de vídeo.

Marcio Jose Sanchez/AP
A Apple renovou a linha de iPads nesta semana, com dois novos modelos: os preços não são baixos, mas combinam variedade com o uso do mesmo software básico

Há dois caminhos possíveis para a divisão de tablets da Apple : o chamado Cenário Maravilhoso e o Cenário Super-Extra-Maravilhoso-Com-Chantilly.

No primeiro, a linha de iPads da Apple continua a ganhar muito mais dinheiro que os tablets rivais e, provavelmente, continua a ser a mais vendida da categoria. Mas, com a concorrência cada vez mais acirrada de dispositivos de baixo preço, o iPad pode lentamente entregar seu domínio e acabar escorregando para talvez 25% ou menos do mercado de tablets. Isso não seria desastroso para a Apple. Neste cenário, o iPad estaria no mesmo lugar que seu irmão mais velho, o iPhone, com os ganhos espetaculares de uma participação de mercado regular. Em outras palavras, incrível.

No segundo cenário, o iPad vira a mesa. Como fez a divisão de iPods, os tablets da Apple manteriam uma liderança imbatível de longo prazo tanto em lucros como em participação de mercado. É claro que você vai ver um monte de rivais disputando o segundo lugar, mas esse será um espetáculo à parte. Para a indústria de PCs, esse cenário é um pesadelo.

Se você acredita que os tablets estão se tornando o principal aparelho de computação do nosso tempo, tanto em casa como no trabalho, então o domínio de mercado da Apple estabeleceria uma rentabilidade colossal e estável. O iPad tornaria a Apple o equivalente de uma combinação da Microsoft, Intel e Dell no negócio de computadores do futuro.

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