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Para dar um estímulo à economia e um “afago” ao setor da construção civil, o governo federal decidiu elevar o teto de financiamento do Sistema Financiamento da Habitação (SFH).

Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou de R$ 500 mil para R$ 650 mil o teto de financiamento do SFH, o que contempla os limites para aquisição da casa própria com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Por ter custos imobiliários mais altos, o teto para os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal ficou em R$ 750 mil.

O aumento do teto, que estava congelado desde abril de 2009, é reivindicado pelo setor da construção civil e bancos há pelo menos dois anos. A área econômica resistia em alterar os limites por temer concentração nas operações nessa faixa de preço mais elevada e o possível impacto na inflação.

Com a medida, o financiamento imobiliário com recursos do FGTS terá um estímulo, porém, segundo o chefe-adjunto do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, Júlio Cesar Carneiro, não haverá um “boom”. Isso porque as taxas de juros de mercado e do SFH já não têm um grande distanciamento. Além disso, o aumento dos limites ficou abaixo da inflação acumulada no período.

“O que estamos vendo é que essas medidas não vão causar aceleração maior do mercado, que já teve um período de forte aceleração e agora cresce em ritmo mais condizente com o restante da economia”, disse.

Visitar canteiros de obra e plantão de corretores de imóveis é um hábito, quase um hobby até nos fins de semana, que Alexandre Lafer Frankel cultiva há 30 anos. A prática chamaria pouca atenção se o empresário, fundador e principal acionista da incorporadora Vitacon não tivesse apenas 35 anos.

Ex-praticante de triathlon, modalidade esportiva que une corrida, bicicleta e natação, Frankel gosta de fazer as visitas às obras correndo ou de bicicleta, seu principal meio de locomoção há dez anos. Não se trata exatamente de um esforço para quem já fez 30 provas de triathlon, meio Iron Man e algumas maratonas.

Aos fins de semana, dias de maior movimento nos plantões de venda, Frankel ou vai correndo às obras ou aproveita para levar os filhos, uma menina de seis anos e um menino de quatro, repetindo sua própria infância.

Foi junto do pai, Abraão Frankel, que Alexandre começou a visitar as obras em que a família investia. “Agora, meu filho já conhece os corretores pelo nome”, orgulha-se, na sua vez de conduzir a história.

E não são poucas as obras: 17 em andamento. Até o fim do ano, a Vitacon acumulará 34 projetos. Desde o fim de 2009, quando lançou os primeiros dois, a companhia já vendeu R$ 1,7 bilhão em apartamentos e, apesar de atuar em poucos bairros da cidade, deve fechar 2013 entre as dez maiores de São Paulo, em número de lançamentos. Entregou sete empreendimentos, desde sua criação.

A Vitacon se prepara agora para o primeiro contato com o mercado de capitais. Tornou-se uma sociedade por ações para captar cerca de R$ 100 milhões em debêntures. A operação deve ocorrer em outubro.

A partir de terça-feira, serão realizados em todo o Brasil eventos com o objetivo de destacar o papel da pessoa idosa na sociedade. Em outubro é assim. Desde 2006, o dia 1º desse mês é dedicado à valorização do idoso. Até então, comemorava-se a data em 27 de setembro. Depois de o Estatuto do Idoso ter se transformado na lei 10.741 nesse dia do ano de 2003, decidiu-se mudar a data nacional e adequar o calendário ao da Organização das Nações Unidas (ONU) que, há 22 anos, instituiu a celebração como um marco internacional em sua política de ações para o envelhecimento. A assinatura do Estatuto encontrou o motivo simbólico para a criação no país do Dia do Idoso. A questão é que, dez anos depois, o balanço da aplicação da lei continua a ter mais peso simbólico do que prático. O debate, entre especialistas no tema, provocado pela efeméride, apesar de divergências de pontos de vista, chega a um conhecido consenso sobre legislação e democracia: a sociedade, muitas vezes, está despreparada para acompanhar no mesmo ritmo o avanço da lei.

Com 118 artigos, o Estatuto do Idoso sempre foi considerado peça sócio-jurídica indispensável na defesa dos direitos da população idosa. A dinâmica demográfica brasileira foi apenas uma das justificativas para a lei 10.741/2003. O país vive um envelhecimento populacional em ritmo acelerado. Em 2001, as pessoas com 60 anos ou mais representavam 9% do total da população. Em 2011, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou um salto para 12,1%, que, em números absolutos, significa aumento de 15,5 milhões para 23,5 milhões de idosos em uma década. As projeções apontam para uma proporção, em 2030, superior a 14% – parâmetro usado pela ONU para definir uma sociedade como envelhecida.

Antes de contratar um personal trainer para auxiliar no uso da academia do condomínio, é bom verificar o que consta sobre isso no regulamento interno

O desejo de qualquer pessoa que faz exercício físico é ter um personal trainer à sua inteira disposição – mesmo que isso só aconteça na academia do prédio. Entretanto, a realização desse desejo envolve mais do que somente investimento financeiro: é preciso ver o que está regulamentado na convenção do condomínio sobre o assunto e ter bom senso quanto ao uso do espaço, pois a academia é uma área comum a todos os moradores. Já em relação aos síndicos, a principal preocupação é quanto ao vínculo empregatício do profissional de educação física. Antes de colocar os músculos para funcionar, é bom checar todos esses aspectos para não ter uma surpresa desagradável depois.

Para o sócio diretor de uma administradora de condomínios de São Paulo Alberto Vieira da Mata, é importante analisar se a contratação de um instrutor não fará com que os outros moradores se sintam tolhidos na sua liberdade de frequentar o espaço. “Acredita-se que quando um morador possui personal trainer, um horário pré-determinado para a aula seja estabelecido, e nem toda academia de condomínio comporta essa exclusividade de uso”, explica. Para evitar atritos, analisar a estrutura do local e a disponibilidade de equipamentos é fundamental. “Se for considerar um condomínio que na academia só tem um único aparelho de cada, monopolizar aquele aparelho durante um extenso período tira o direito de uso de  outro morador”, cita o advogado condominialista Alexandre Marques.

De carona no crescimento do crédito imobiliário, instituições financeiras de menor porte tentam provar que o financiamento da casa própria não é só coisa de banco grande. Em meio ao contorcionismo para atuar no segmento sem esbarrar na curta duração de suas fontes de captação, há quem venha procurando elos menos visados da cadeia imobiliária para tentar irrigar com crédito. Entre os pequenos do crédito imobiliário, estão nomes como os do banco mineiro Intermedium, o banco Máxima ou o inusitado Conglomerado Financeiro Barigui, do sul do país.

Sem recursos de poupança, a tradicional fonte de captação para empréstimos imobiliários no Brasil, essas instituições têm recorrido ao mercado de capitais como a principal fonte de suas captações. Isso faz com que seu perfil de empréstimos precise ter um prazo muito menor do que os até 35 anos que os grandes bancos oferecem para pagar a aquisição de imóveis.

Por isso mesmo, embora operem no crédito para a compra da casa própria, as instituições menores concentram suas operações em nichos menos ortodoxos. Caso do refinanciamento imobiliário, em que o tomador dá a casa quitada como garantia, ou da compra de carteiras de financiamentos imobiliários das próprias construtoras. Quando operam na aquisição de imóveis, como o Intermedium, costumam fazê-lo mais nas faixas acima do teto de R$ 500 mil em que os bancos podem usar a poupança como fonte de recursos – e limitando prazo a até 15 anos.

O banco Intermedium, que pertence à família Menin, dona da incorporadora MRV, conta com uma carteira de R$ 280 milhões em crédito imobiliário. Cerca de 30% desse estoque é para aquisição de imóveis. “Há um movimento mundial de repensar operações de crédito imobiliário com prazos mais longos. O máximo que fazemos nessas operações é 15 anos. Em média, elas são fechadas em 160 meses”, afirma João Vitor Menin, diretor da instituição financeira.

Nesses casos, a captação é feita via Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) com prazos médios de dez anos, ou seja, menor que o prazo em que empresta. “Um casamento perfeito entre os dois é utópico”, afirma o executivo.

A questão é que buscar recursos via mercado de capitais tem um custo maior para as instituições menores do que a captação da poupança nos grandes, o que resulta em taxas mais caras na ponta final do tomador. As taxas do banco mineiro para aquisição de imóveis ficam, em média, em 12,68% ao ano mais IGPM, enquanto a média do mercado, que trabalha com recursos da poupança, sai a 10% ao ano mais a Taxa Referencial (TR).

O sonhado caminho do apartamento alugado para a casa própria ficou mais curto e menos sofrido. Isso graças ao crédito farto, com prazos de até 35 anos e juros administráveis. Se as taxas ainda não são tão favoráveis quanto no Primeiro Mundo, permitem que a prestação caiba no orçamento de um número cada vez maior de compradores. Essas boas condições aguçaram, desde 2005, o interesse do consumidor e levaram as incorporadoras a lançar um número recorde de imóveis. Também cresceu a oferta de casas e apartamentos usados.

Diante do grande volume de ofertas, o consumidor precisa se preparar. Muita gente compra um imóvel apenas uma vez na vida. Une a expectativa à falta de experiência no negócio. É essencial compensar a ausência de prática com informação. Foi-se a época em que bastava comprar o imóvel na planta e vender na entrega das chaves para lucrar. Para ajudar o consumidor a fazer bons negócios na hora de comprar ou vender um imóvel, ÉPOCA publica nas páginas seguintes uma série de dicas fáceis e preciosas, num negócio que geralmente envolve emoção, oportunidade e valores vultosos.

1. Defina o tipo de imóvel que você pretende comprar

Qual é a primeira coisa que se deve fazer antes de comprar um imóvel? Se você respondeu que é sair e pesquisar, está totalmente errado. Depois de ver o imóvel dos sonhos, poucos se contentam com uma casa menor num bairro mais simples. Mesmo que a opção mais conservadora faça sentido, diante das possibilidades de comprometer a renda com entrada e prestações sem se endividar nos anos seguintes. Portanto, não se deixe seduzir por anúncios que prometem uma garrafa de uísque, um sorvete, um temaki ou qualquer coisa do gênero, para quem visitar um imóvel em lançamento. Um conselho: antes de ir às compras, pense bem em quanto você pode gastar.

2. Conheça seu limite de financiamento bancário

Imagine a seguinte situação: você passa seis meses procurando um imóvel, encontra um que lhe agrada, assina o compromisso de compra e venda, mas, quando vai ao banco pedir o empréstimo para fechar o negócio, descobre que não conseguirá o montante que desejava. Vai tudo por água abaixo. Para evitar a frustração, o melhor é saber quanto consegue financiar antes de fechar o negócio.

Se você pretende financiar a compra, procure fazer uma simulação de empréstimo para pagar sua casa nos bancos de sua preferência antes mesmo de começar a procurar. Ela se chama crédito pré-aprovado, e muitos bancos fazem isso para você, sem cobrar nada. Trata-se de uma forma simples de saber quanto de sua renda ficará comprometida com as parcelas. Depois disso, faça um teste: reserve o dinheiro que pretende usar para pagar o empréstimo todos os meses. Se sentir dificuldade, isso significa que deve financiar um valor menor, ou postergar ao máximo o prazo de pagamento (se já não estiver usando o limite), para reduzir o valor das prestações. Muita gente planeja a compra num bom momento financeiro, sem imaginar que dificuldades podem aparecer. Os rendimentos sobem e descem. Imprevistos, como doença na família ou perda de emprego, acontecem. Principalmente num momento em que a economia do país cresce menos. Sempre é bom ter uma sobra de caixa para atravessar o período difícil.

Eis o problema fundamental das senhas: elas são mais eficazes para proteger uma empresa quando são longas, complicadas e trocadas com frequência. Ou seja, quando é mais difícil para os funcionários decorá-las.

Por isso, as firmas de tecnologia estão batalhando para oferecer soluções que sejam, ao mesmo tempo, mais seguras e mais convenientes. Muitos laptops já vêm com leitor de impressões digitais integrado. Os smartphones e outros dispositivos móveis também estão adotando opções biométricas, como reconhecimento facial e de voz.

No ano passado, a Apple Inc. adquiriu a AuthenTec Inc., desenvolvedora de tecnologias para sensores de impressões digitais, e neste mês lançou um novo iPhone com um sensor de impressão digital instalado. A Microsoft anunciou que seu sistema operacional Windows 8.1, que deve ser lançado em outubro, é “otimizado para a biometria baseada em impressões digitais”.

Outras empresas, como Google Inc., PayPal Inc. e Lenovo Group Ltd., formaram uma organização conhecida como Aliança Fido (Fast Identity On-line, ou Identidade Rápida On-line), que visa criar padrões para o setor de biometria e outras formas da chamada “autenticação forte”.

O Google também está testando um novo tipo de dispositivo, criado pela Yubico Inc., de Palo Alto, na Califórnia. Tal como os tradicionais tokens que geram senhas numéricas aleatórias, já usadas por bancos e outras empresas há anos, os aparelhos da Yubico geram senhas temporárias para serem utilizadas como uma segunda forma de autenticação.

Mas em vez de ter que ler a senha no token e depois digitá-la, o funcionário pode simplesmente introduzir o token numa entrada USB ou encostá-lo num smartphone ou tablet, usando a comunicação de campo próximo (NFC, na sigla em inglês), tecnologia que permite aos dispositivos eletrônicos se comunicarem fazendo contato físico.

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