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Embora a casa própria seja um dos maiores sonhos do brasileiro, quem se preocupa em planejar bem as finanças frequentemente se questiona se é melhor morar de aluguel ou comprar um imóvel. Cálculos que mostram que o aluguel pode ser a saída financeiramente mais inteligente não faltam, mas talvez o sonho do brasileiro não seja um delírio coletivo. Por sinal, é economicamente bem inteligente, para quem quer ter independência financeira e uma aposentadoria tranquila.

Ainda que morar de aluguel seja a melhor opção para você neste momento, entenda por que você deve se preparar para comprar um imóvel de qualquer maneira em algum momento da sua vida:

1. Você vai sempre precisar de um teto

Parece óbvio, mas a decisão de comprar um imóvel deve levar em consideração não só questões financeiras, como questões práticas da vida. “Fazer contas para saber se é mais vantajoso comprar ou alugar é bom para uma empresa, mas não para uma família. Independentemente do que acontecer, a família vai precisar de um teto todo santo dia”, diz o consultor financeiro Mauro Calil.

O aluguel carrega em si um risco que pode ser alto, principalmente para quem tem filhos em idade escolar. Contratos de aluguel valem por 30 meses, e após este período, o proprietário pode pedir o imóvel de volta a qualquer momento, a menos que seja feito um novo contrato. Nesta última possibilidade, o aluguel provavelmente será revisto, em geral com reajuste acima da inflação.

No caso de o proprietário pedir o imóvel de volta, ele pode dar apenas um mês para você e sua família saírem. Ou seja, todos terão que sair da casa com a qual já estão acostumados, e talvez até mudar de estilo de vida, pois nem sempre há imóveis de qualidade perto de onde a sua vida acontece: a escola das crianças ou o trabalho dos pais, entre outras atividades.

Por isso, é possível que você tenha que se contentar com uma moradia mais cara ou de má qualidade. Fora a dor de cabeça do processo e os gastos que envolvem a mudança, como a possível compra de novos móveis, reconhecimentos de firma, e retirada de matrícula atualizada do imóvel do fiador, se for o caso.

De posse de um imóvel quitado, essa preocupação deixa de existir, e as mudanças normalmente poderão ser mais planejadas, pois envolvem a venda e a compra de um novo bem. Ainda que o imóvel seja financiado, as parcelas podem diminuir com o tempo, ficando, portanto, mais leves para o bolso.

Você tem uma ideia de negócio e quer colocar em prática? Abrir uma empresa pode ser um processo demorado e que exigirá paciência por parte doempreendedor.

Eduardo Araujo Dias, da Quality Serviços Contábeis, explica que o primeiro passo para quem deseja abrir uma empresa é fazer uma breve pesquisa de viabilidade de nome na Junta Comercial. Em seguida, o empresário deve fazer uma consulta prévia de endereço na Administração Regional onde será a sede do negócio, para verificar se o endereço permite a realização de atividade econômica da empresa.

Com a ajuda de Mauricio Galhardo, especialista financeiro e sócio da Praxis Business, Bento Alves da Costa Filho, coordenador do CBA Gestão de Negócios do Ibmec/DF, e Alessandro Saade, professor de Empreendedorismo da Business School São Paulo, veja outras recomendações para abrir uma pequena empresa.

1. Busque um contador

Para que as documentações da abertura do negócio estejam todas corretas, alinhe-se com um contador. “Existe uma espécie de crença entre os pequenos empresários que é mais interessante viver na ilegalidade, mas é uma ilusão”, afirma Filho. O contador poderá recomendar qual será o melhor sistema tributário para o seu empreendimento.

Para Saade, o profissional também pode ajudar o empreendedor a montar um cronograma, com os dias de pagamento dos impostos e informar o melhor dia do mês para fazer um balanço.

2. Alinhe-se com um advogado

O advogado pode auxiliar o empresário a elaborar o contrato social e outros documentos da empresa. “São ferramentas de trabalho que devem ser elaboradas por um profissional da área. Se vai vender pela internet, por exemplo, precisa de um auxílio do advogado para informar até quando vai a responsabilidade da empresa”, explica Saade.

O primeiro semestre ainda nem acabou e analistas já apostam que 2013 marcará a primeira queda anual do ouro desde 2000. A velocidade e a intensidade das perdas até agora, depois de um período prolongado de alta, sustentam a tese. O metal precioso perdeu 17,3% de valor na Bolsa Mercantil de Nova York neste ano, até 21 de maio, para US$ 1.376 a onça-troy, o equivalente a 31 gramas. Poucos meses depois de fechar 2012 em US$ 1.663, com perspectivas bastante otimistas para 2013, analistas internacionais consideram que pressões vendedoras devem impedir que o ouro ultrapasse a marca de US$ 1.400 neste ano.

Aos olhos do brasileiro, a virada é ainda maior. Em 2012, enquanto o ouro subia 8,6% em Nova York, ganhava 15,3% aqui, de carona na valorização do dólar. Assim, ficou entre as melhores opções de investimento no ano passado, à frente do Ibovespa, com ganho de 7,4%, e do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), com 8,4%. Em 2013, entretanto, sem a forcinha da moeda americana – pelo menos até agora -, o contrato mais líquido no mercado à vista da BM&FBovespa, de 250 gramas, acompanhou a derrocada internacional, com perda de 17,4% até o dia 21. Muito pior do que o principal índice da bolsa brasileira, com queda de 7,7%, e do que o CDI, que avançou 2,6% no período.

As incertezas sobre a economia mundial no pós-crise de 2008 fomentaram a última corrida para o ouro. Para se ter uma ideia, o grama do metal na BM&FBovespa, que custava R$ 63,95 ao fim de 2008, chegou a R$ 109,50 no último dia de 2012. Com a queda recente, fechou a última terça-feira em R$ 90,50.

Foi a mudança de postura do Banco Central dos Estados Unidos, com a sinalização da retirada gradual dos estímulos à economia, que causou a virada do ouro na opinião de Luiz Eduardo Portella, sócio-gestor da Modal Asset. Isso porque, em tempos de expansão monetária, o metal foi cobiçado como uma armadura contra a inflação futura. “Mas, após anos de estímulo monetário, a inflação não veio. Houve, sim, foi um mundo muito deflacionário”, afirma Portella. Um discurso mais moderado, antes mesmo de um aumento no nível geral de preços, diz, disparou o desmonte de posições ‘compradas’ em ouro.

Manhã de sábado na rua 25 de Março, zona central de São Paulo. Em meio à profusão de 400 mil pessoas que visitam diariamente um dos maiores centros de comércio popular do país, vendedores ambulantes anunciam, aos berros, pen drives a preços de liquidação: um modelo de 32 gigabytes (GB) da americana Kingston, por exemplo, sai por meros R$ 30, um terço do valor cobrado nas lojas do ramo.

O preço suspeito evidencia um dos maiores problemas dos fabricantes desses dispositivos: o alto fluxo de produtos ilegais que chega ao país pela fronteira do Paraguai, facilitada pelo tamanho reduzido dos pen drives. Mas o contrabando não é a única dificuldade do setor. Os pen drives já foram objetos de desejo. Anos atrás, era comum incluir o dispositivo na lista de compras durante viagens ao exterior, devido ao alto custo do produto no país. Como costuma ocorrer no setor de tecnologia, porém, os preços caíram rapidamente enquanto a capacidade de armazenamento aumentou, elevando a pressão sobre as margens de lucro.

A maior ameaça parece vir da internet. Os serviços de armazenamento de dados na nuvem, como Dropbox e Evernote, ficam cada vez mais populares. Com eles, é possível guardar fotos, documentos, vídeos e músicas na internet, acessando esse acervo de qualquer dispositivo, como notebooks ou tablets.

Enquanto os legisladores americanos começam a debater os riscos que os novos óculos Google Glass oferecem à privacidade, uma coisa está clara: a tecnologia capaz de redefinir o que é “público” e conectar o mundo digital ao físico chegou para ficar.

Agora, a questão é: O que podemos fazer sobre isso?

Proprietários de minúsculos dispositivos conectados à Internet já enfrentam o dilema de onde ou quando é apropriado usá-los, e juristas dizem que não há muitas proteções para as pessoas cujas atividades são registradas pela tecnologia.

Noble Ackerson, um desenvolvedor de software de 33 anos que vem usando o Google Glass há um mês, diz que desenvolveu suas próprias normas de etiqueta baseadas no “bom senso” para o novo aparelho do Google Inc.

Por exemplo, ele não usa o Google Glass em banheiros públicos, cinemas e cassinos, onde o dispositivo poderia lhe dar uma vantagem injusta. “O Google Glass oferece tecnologia que não é nova e temos que aplicar a mesma etiqueta usada para tecnologias existentes”, diz.

Em uma mostra de decoração, realizada em março no Rio, a arquiteta Ana Lucia Jucá compôs um dos seus ambientes com uma pintura do artista plástico francês Benoit Gentil. A obra se valia da técnica do “trompe-l’oeil” para simular uma biblioteca real, ocupando sete metros de uma das paredes do evento. Na época, em entrevista para “O Globo”, Ana Lucia defendia esse tipo de opção, em clara oposição a estantes de livros. “Não precisamos mais ter livro em casa, eles estão no iPad, a um clique”, disse a arquiteta, e, prosseguindo, ao menos encontrou um uso derradeiro para esses velhos objetos: dar “aconchego à decoração”. Por mais que cause consternação aos amantes de obras impressas, as ideias de Ana Lucia apontam para mais uma das profundas transformações que tomam o mercado editorial. Não se trata apenas da migração de acervos para o mundo digital ou da modificação de hábitos de leitura, mas sim de uma atualização dos fetiches despertados pelas edições em papel.

Por alguns séculos, bibliotecas desempenharam em âmbito doméstico essa função. Cômodos nos quais se acumulavam volumes, que, além de “aconchego” aos ambientes, traziam status e demonstração de poder aos seus proprietários. Não era incomum, por exemplo, em famílias afluentes, a encomenda de bibliotecas de livros falsos, formadas por blocos de lombadas geminadas.

Alguns desses valores foram transferidos, nas últimas décadas do século passado, para as megalivrarias, que brotaram primeiro nos Estados Unidos e depois se espalharam por todo o mundo. Um local onde era possível passar parte do dia percorrendo seções, lendo trechos de obras, tomando café expresso ou cappuccino, e até comprando livros e uma série de outros itens, de preferência com descontos.

Essa é a equação que Joe Fox, personagem de Tom Hanks em “Mensagem para Você”, filme de Nora Ephron, do fim dos anos 1990, defende. Com todos os estereótipos associados aos tubarões capitalistas, ele capitaneia o avanço da rede de livrarias de sua família, levando antigos e tradicionais estabelecimentos, como a livraria infantil criada pela mãe da personagem de Meg Ryan, à bancarrota.

Visto hoje, o filme parece uma fábula sobre um curto período de tempo na história do mercado editorial. Afinal, uma década mais tarde, foi a vez de negócios como o de Joe Fox serem engolidos por novos gigantes como a Amazon, como bem atestam a falência da rede Borders alguns anos atrás, e a séria crise que atinge a Barnes & Nobles.

Celulares, dispositivos usados no corpo e carros que se autodirigem estão sendo alardeados como o futuro da tecnologia. Mas o velho navegador da internet também está se reinventando, uma tendência que afeta o modo como as pessoas trabalham e se divertem on-line.

Empresas que vão desde o Google Inc. até pequenas novatas estão introduzindo novas funções, como a criação e sincronização de anotações e arquivos dentro do navegador, reconhecimento de voz, chamadas de vídeo e mensagens. Elas também estão reinventando o navegador para carros e outros dispositivos recém-conectados à internet.

A empresa de navegadores Maxthon Ltd., por exemplo, vai oferecer aos usuários em junho a capacidade de sincronizar arquivos em diferentes aparelhos através do seu navegador, possivelmente concorrendo com serviços de compartilhamento de arquivos como o do Dropbox Inc. Eles também poderão baixar ou enviar dados para uma conta de armazenamento em nuvem ou outro dispositivo que rode o navegador. A empresa já oferece a possibilidade de fazer e sincronizar anotações no navegador.

O software, que a Maxthon diz ser usado por cerca de 120 milhões de pessoas por mês, mais da metade delas na China, pretende capitalizar o desejo dos consumidores de acessar seus arquivos a partir de vários aparelhos. A empresa oferece navegadores para computadores pessoais, celulares, tablets e até sistemas de automóveis. No começo deste ano, a Maxthon anunciou um acordo com a Pioneer Electronics para permitir a usuários navegar na internet numa tela sensível a toque instalada dentro de um carro.

Um celular taiwanês que comporta 26 chips simultaneamente, um para cada Estado brasileiro. O produto, que na semana passada ganhou popularidade na internet, não passou de uma brincadeira de 1º abril, mas o Traveler26, como ficou conhecido o dispositivo de mentirinha, reflete um desejo de muitos consumidores: falar de qualquer parte do país pagando pouco. É essa a motivação por trás de uma estratégia – essa, sim, bem real – que as operadoras estão adotando para reduzir o custo das chamadas, principalmente as locais, e cativar clientes: os clubes de usuários.

Todas as grandes teles – Vivo, Claro, TIM e Oi -, já criaram seus clubes. A novidade cresceu aos poucos, na base da propaganda boca a boca, incentivada pelas operadoras. No ano passado, de cada dez ligações feitas no país, oito eram dentro da rede de uma mesma operadora, segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, que tomou precauções para evitar a formação de oligopólios.

O conceito de clube existe no mercado internacional e foi criado para conquistar a fidelidade dos clientes. Adaptado para o Brasil, recebeu uma forte abordagem de marketing. As teles tentam fazer com que grupos de usuários façam ligações dentro de sua rede. Em troca, acenam com descontos maiores. É possível, lógico, fazer chamadas para números de outras teles. Essas tarifas também vêm caindo, mas sob um ritmo muito mais lento.

Os leitores eletrônicos de livros, os chamados e-readers, estão ficando cada vez mais populares. Muito provavelmente, você já viu um desses aparelhos nas mãos daquele colega de trabalho fanático por tecnologia ou leu na internet a resenha de algum produto desse tipo. A web está cheia delas. A pergunta que você já deve ter feito a si mesmo é se vale a pena embarcar na onda e comprar um e-reader.

Como tudo no mundo da tecnologia, não existe uma resposta única. Há vantagens e desvantagens, que são mais ou menos preponderantes dependendo dos hábitos do consumidor. É o perfil de uso que determina a adoção ou não de um equipamento.

Os e-readers apresentam muitas vantagens. Uma das mais evidentes é o tamanho. A maioria dos equipamentos disponíveis atualmente tem tela de seis polegadas, um pouco maiores que a de smartphones como o iPhone 5 e o Galaxy SIII, cujas telas têm pouco mais de quatro polegadas. Alguns celulares, como um aparelho apresentado recentemente pela chinesa Huawei no exterior, tem a mesma medida dos leitores eletrônicos.

Essas dimensões fazem diferença diante dos hábitos de leitura atuais, marcados pela fragmentação. É cada vez mais raro ter a oportunidade de sentar-se na poltrona favorita para gastar uma tarde inteira lendo o livro da moda ou aquele volume raro que você demorou para encontrar. O mais comum é ler algumas páginas por vez, sempre que sobra algum tempo. Com o leitor eletrônico, o consumidor tem acesso fácil e permanente a seu acervo, sem ter de carregar vários livros ou revistas em papel, de um lado para o outro.

A duração da bateria é outro ponto favorável. Você já deve ter passado pela inconveniência de ficar sem carga no smartphone ou tablet quando mais precisa deles, como manda a Lei de Murphy. Os e-readers não deixam você na mão com tanta facilidade. Com uma única carga, é possível ler o que quiser durante um período que vai de uma semana a dez dias, com tranquilidade.

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