Aluguel de escritório rendeu 10% em média nos últimos 12 meses
A partir do dia 14 de janeiro, o HSBC abrirá uma nova opção de consórcio aos seus clientes com volumes…
A BM&FBovespa programou o início de negociações com os novos derivativos de taxas de juros, que terão base na Selic,…
O crédito imobiliário caminha em 2013 para virar a maior operação de financiamento à pessoa física do mercado bancário brasileiro. Com um ritmo de crescimento anual próximo de 35%, os portfólios têm chances de ultrapassar o crédito pessoal e, ao mesmo tempo, vencer a barreira dos R$ 100 bilhões desembolsados com recursos da poupança. Em um período em que as modalidades de consumo lutam para superar a inadimplência elevada, é um cenário de fazer inveja.
Até novembro do ano passado, o crédito habitacional para pessoa física somava R$ 269,6 bilhões, enquanto o crédito pessoal totalizava R$ 314,6 bilhões
A expansão não veio isenta de dores. O ano passado trouxe um tropeço significativo nos desembolsos de crédito habitacional pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), que inclui recursos livres e da poupança e representa 89% do estoque. A liberação de recursos aumentou perto de 6% no ano, longe da previsão de 20% feita pela Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O desempenho desapontador veio na esteira de uma economia mais fraca e da menor demanda por parte das incorporadoras imobiliárias, que puxaram a média para baixo.
Os fabricantes de computadores pessoais, tentando combater a mania dos tablets que está reduzindo suas vendas, estão agora envolvidos naquele que pode ser seu último esforço para reconquistar os consumidores, e para isso estão tentando imitar os aparelhos rivais.
Muitos dos laptops que serão lançados no mundo nos próximos meses serão híbridos ou “conversíveis” máquinas que alternam com facilidade as funções de tablet portátil e laptop pleno com teclado, dizem os analistas.
A onda dos híbridos chega no momento em que a Intel e a Microsoft, por muito tempo as duas líderes do setor de computadores, se preparam para anunciar resultados, nesta semana e na seguinte. Wall Street está prevendo pouco ou zero crescimento na receita das duas empresas, o que expõe os problemas de um setor que enfrenta dificuldades para inovar.
Em 2013, há quem esteja esperando que isso mude.
Aqueles que não pagam suas taxas em dia causam muito transtorno na vida condominial. Afinal, quem arca com seus compromissos…
No Brasil, cerca de 500 mil aposentados trabalham e ainda contribuem para a Previdência Social. Parte deste grupo, nos últimos anos, procurou a Justiça para revisar o benefício e, depois, a partir de um novo cálculo, ganhar mais com uma nova aposentadoria. A chamada “desaposentadoria” deve ter em 2013 sua validade julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e preocupa o governo, caso a Corte decida a favor dos contribuintes que entraram com o pedido, criando em sua decisão jurisprudência em todo o país. Segundo a Procuradoria Federal do INSS, que atua como consultora no caso analisado pelo Supremo, há cerca de 24 mil processos distribuídos em todas as instâncias sobre o assunto.
Órgão da Advocacia-Geral da União (AGU), a procuradoria defende o cumprimento da Lei 8.213 de 1991, que não contempla a possibilidade da anulação da aposentadoria e recálculo do benefício. O INSS alega, ainda, a possibilidade de haver um impacto considerável nas contas da Previdência caso seja permitida a “desaposentadoria”.
O mercado de fundos imobiliários começou 2013 aquecido. Entre ofertas em análise e já registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) há 17 operações, que somam R$ 4,3 bilhões e que representam quase 30% de tudo o que foi levantado no ano passado. Em 2012 foram captados R$ 15,383 bilhões em 48 operações, valor recorde para a indústria, que teve crescimento de 100,69% em relação ao volume de 2011.
A Caixa tem R$ 1 bilhão em fundos em estruturação e trabalha no lançamento de quatro carteiras. A RB Capital também espera levantar R$ 1,3 bilhão em fundos imobiliários neste ano.
Com o amadurecimento do mercado de fundos imobiliários começam a ganhar espaço novas modalidades como as operações com foco em desenvolvimento imobiliário, em que o investidor corre o risco da construção do empreendimento. Estão em análise na CVM três ofertas com foco em desenvolvimento imobiliário, sendo dois Fundos de Investimento em Participação (FIP), um da gestora Credit Suisse Hedging-Griffo, no valor R$ 500 milhões, e um da Vinci Partners, de R$ 800 milhões.
Os imóveis brasileiros usados valorizaram no ano passado, em média, 13,7%, segundo o Índice FipeZap, uma cifra bem mais modesta do que nos anos anteriores. Já o índice de inflação que reajusta os contratos de aluguel, o IGP-M, fechou o ano com forte alta de 7,82%. Mas quem pensa em aproveitar a aparente estabilização nos preços dos imóveis residenciais para ir às compras e obter renda com aluguel numa época de inflação mais alta deve pensar novamente.
Com imóveis tão caros e a impossibilidade de os aluguéis subirem acima do limite da renda dos locatários, o investimento imobiliário direto, no segmento residencial, não deve ser uma boa pedida para 2013. Em outras palavras, o retorno apenas com o aluguel está abaixo em comparação à inflação e até mesmo à poupança. O retorno é o percentual a que corresponde o aluguel face ao valor do imóvel. Assim, grosso modo, para uma quantia de 100.000 reais despendida na compra de um imóvel, um aluguel de 1.000 reais mensais corresponderia a um retorno de 1% ao mês.
Segundo o último Índice FipeZap, o retorno médio com aluguel no Rio de Janeiro em dezembro era de 0,39% ao mês; em São Paulo, era um pouco maior, de 0,49%. O Índice FipeZap considera a rentabilidade bruta, anterior ao desconto com imposto de renda a que os aluguéis estão sujeitos. Em ambos os casos, a rentabilidade vem caindo desde 2008.
Encontrar netbooks e leitores digitais de livros na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas já foi uma tarefa simples. Mas na edição deste ano da feira, encerrada na sexta-feira, eles simplesmente desapareceram dos estandes. Depois de percorrer dois dos principais pavilhões do evento, o Valor encontrou apenas dois pequenos fabricantes chineses exibindo netbooks. Com relação aos e-readers, apenas um modelo foi encontrado.
O sumiço desses produtos, que já foram as grandes estrelas da CES, está ligada ao crescimento do mercado de tablets. “As pessoas preferem os tablets, que fazem mais coisas”, disse Sam Chen, da chinesa Iview. De acordo com ele, a companhia ainda vende netbooks, mas os tablets têm apresentado um ritmo de crescimento mais acelerado. “Provavelmente, no ano que vem não teremos mais os netbooks”, disse.
Os netbooks chegaram ao mercado em 2007, com o lançamento do EeePC, da taiawanesa Asus. Com telas entre 7 e 10 polegadas, eles fizeram sucesso entre quem queria uma segunda máquina para carregar em viagens. A recepção foi especialmente calorosa em países emergentes, por causa do preço reduzido. Mas a festa durou pouco. Os preços das maquinas caíram rapidamente, limitando a margem dos fabricantes. Isso tirou da disputa companhias como Dell e Toshiba. As limitações técnicas dos netbooks também passaram a irritar o consumidor, que abandonou os equipamentos quando começaram a surgir tecnologias com uma proposta mais razoável.
De acordo com a empresa de pesquisa GfK, as vendas de netbooks e e-readers vêm caindo consistentemente desde a chegada ao mercado do iPad e de seus concorrentes, a partir de 2010. Naquele ano, os netbooks alcançaram seu auge de vendas, com um movimento de USS$ 15,1 bilhões em todo o mundo. O mercado de e-readers chegou ao ápice em 2011, com US$ 4,9 bilhões.