Author

user

Browsing

Depois de ter apresentado o iPad em um centro de conferências em San Francisco, no início de 2010, o falecido Steve Jobs passou alguns minutos pedindo às pessoas que, então tinham o aparelho nas mãos pela primeira vez, para dizer o que pensavam dele. Um repórter sugeriu que [o iPad] poderia fazer os consumidores esquecerem por que precisavam de um computador portátil. Jobs encolheu os ombros e disse, modestamente: “Vamos ver”. Jobs era um mestre não apenas em prever mudanças de paradigma, mas também em criá-los. Se os tablets viessem a eclipsar as empresas de computadores portáteis ou de mesa, Jobs estava determinado a fazer com que fosse a Apple a colher esses frutos inesperados.

Esse dia chegou. Em 19 de março, mesma data em que o sucessor de Jobs, Tim Cook, declarou que a Apple iria desembolsar parte de sua pilha de US$ 98 bilhões em dinheiro, a título de dividendos, a empresa anunciou ter vendido 3 milhões de unidades do novo iPad em seu fim de semana de lançamento. A expectativa é que o produto some US$ 38 bilhões em vendas neste ano, de acordo com Gene Munster, analista do banco de investimento Piper Jaffray.

Criatividade pode parecer mágica. Vemos pessoas como Steve Jobs e Bob Dylan e concluímos que eles devem ter poderes sobrenaturais negados a outros mortais, um presente que lhes permite imaginar o que nunca existiu antes. Eles são "tipos criativos". Nós não. A criatividade, no entanto, não é magia e essa história de tipos criativos não
Bitnami