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O juro para cima trouxe de volta a atratividade dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs), especialmente os pós-fixados, que seguem a variação do CDI. Esses papéis emitidos por bancos já começam a recuperar espaço na carteira dos investidores. Depois de meses de captação fraca, ou até resgates, abril marcou a retomada das emissões de CDBs, com um total de R$ 8 bilhões. No acumulado do ano até março, o saldo da aplicação estava negativo em R$ 2 bilhões. Em 2009, os resgates superaram as emissões em R$ 6,9 bilhões.

Estimativas feitas pelo Santander para o segmento de CDBs voltados para a pessoa física, com base em dados de mercado, mostram que também houve quebra de tendência, com a volta do apetite pela aplicação. No acumulado do primeiro trimestre, segundo levantamento do banco, o saldo estava negativo em R$ 5,7 bilhões. Já em abril, o investidor individual aplicou cerca de R$ 300 milhões, líquidos, em CDBs. “A procura maior da pessoa física pelo CDB está ligada mais à elevação da taxa Selic e ao ciclo que se inicia de aperto monetário do que a um adicional pago pelos bancos”, explica o superintendente executivo de investimentos do Santander, Edson Franco.

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