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O microorganismo causador da acne é a espécie mais abundante nas notas de US$ 1 que tiveram seu material genético analisado pelos pesquisadores
Não é para menos que se costuma dizer que “o dinheiro é sujo”: os cientistas estão descobrindo um número surpreendente de micróbios que vivem nas cédulas que circulam no dia a dia.

No primeiro estudo amplo do DNA encontrado em notas de US$ 1, os pesquisadores do projeto “Dirty Money” (Dinheiro Sujo) da Universidade de Nova York (NYU) descobriram que essa cédula, ao passar de mão em mão, é um meio de troca de centenas de tipos diversos de bactérias.

Analisando o material genético nas notas de US$ 1, os pesquisadores da NYU identificaram ao todo 3 mil tipos de bactérias – um número muito maior que o apresentado em estudos anteriores que examinaram amostras com microscópio. Mesmo assim, conseguiram identificar apenas uns 20% do DNA não humano encontrado, já que há muitos microrganismos ainda não catalogados nos bancos de dados genéticos.

A espécie mais abundante encontrada foi, sem dúvida, a causadora da acne. Outras estão associadas à úlcera gástrica, pneumonia, intoxicação alimentar e infecções por estafilococos, dizem os cientistas. Algumas levavam genes responsáveis pela resistência aos antibióticos.

“Foi bastante impressionante para nós”, afirma Jane Carlton, diretora de sequenciamento do genoma no Centro de Genômica e Biologia de Sistemas da NYU, onde foi realizada a pesquisa, financiada pela universidade. “Na verdade, nós descobrimos que os micróbios crescem nas notas de dinheiro”, acrescenta.

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