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O Brasil foi incluído no grupo dos nove mercados mais dinâmicos de 2012 na adoção de tecnologia da informação e comunicação (TIC), mas o consumidor brasileiro continua pagando caro pelas conexões. É o que mostra o relatório “Medindo a Sociedade da Informação”, divulgado ontem pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).

No ranking geral, o Brasil ficou na 62ª posição entre 160 países na pesquisa que mede o nível de desenvolvimento de telefonia, acesso à internet e outros serviços de telecomunicações.

A Coreia, que é dona do acesso à internet mais rápido do planeta, dominou pela terceira vez consecutiva o Índice de Desenvolvimento de Tecnologia da Informação e da Comunicação.

A posição brasileira no ranking não se alterou em relação ao ano anterior, embora o país tenha apresentado evolução em várias áreas. A UIT indicou uma “melhora significativa” da conectividade das famílias brasileiras. A proporção de famílias com computador cresceu de 45% em 2011 para 50% em 2012, o que equivale dizer que metade das residências no país tem computador.

A proporção de residências com acesso à internet mostrou crescimento ainda maior, de 38% em 2011 para 45% em 2012.

A um trimestre do fim do ano, os aportes em fundos DI superam os saques em R$ 24,1 bilhões. A captação destoa em relação ao histórico. Ao longo de todo o ano passado, ela foi de apenas R$ 6,4 bilhões, depois de seis anos consecutivos de resgates. Em 2013, entraram recursos nos fundos DI em seis dos nove meses. Só em setembro, a captação líquida foi de R$ 5,8 bilhões. O saldo entre aportes e resgates é o maior para o período de janeiro a setembro considerados os dados para uma janela de dez anos levantados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) a pedido do Valor.

Um olhar para a rentabilidade ajuda a entender os movimentos em 2013 do investidor, ainda muito atento ao curto prazo. Os fundos DI, os que mais captam no ano, têm ganho de 5,79% até setembro. Eles fazem parte de um seleto grupo de cinco dentre 21 tipos de fundos que batem o Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), em 5,62% no período. Já os fundos de inflação – os mais rentáveis no ano passado – perdem 3,54% em 2013 até setembro e estão entre as carteiras com resgates, assim como alguns tipos de fundos de ações e multimercados.

Os fortes aportes nos fundos DI põem em xeque um discurso, crescente em 2012, de que o investidor estava mais maduro, mais atento a alternativas de investimento e mais afeito à volatilidade. Essa ideia foi reforçada pela atenção dada a produtos diferenciados, como fundos imobiliários, diz Carlos Massaru Takahashi, vice-presidente da Anbima. Parte do movimento se reverteu neste ano. “A conclusão a que se chega é que o investidor estava buscando ativos diversificados de forma oportunista e não planejada”, afirma Takahashi, que aponta esse como um dos grandes aprendizados que 2013 deve deixar à indústria. “A falta de planejamento é o que faz o investidor ter movimentos erráticos, entrando na alta e saindo na baixa e cristalizando prejuízos”, completa.

Em setembro, o Índice FipeZap Ampliado, indicador que acompanha a variação dos preços dos imóveis anunciados para venda em 16 cidades brasileiras, registrou alta de 1,2%. Mas embora o ritmo de alta tenha se mantido, ele caiu no Rio de Janeiro, cujo índice registrou a menor variação mensal em cinco anos, de 0,8%. A capital fluminense é a cidade com o preço do metro quadrado anunciado mais caro de todo o país.

Os preços dos imóveis anunciados no país cresceram 12,7% nos 12 meses encerrados em setembro, e 9,8% no ano de 2013. Curitiba teve a maior alta do último mês (3,8%), enquanto Niterói registrou a menor alta (0,2%). Rio de Janeiro, Distrito Federal e Salvador empataram com a segunda menor alta, de apenas 0,8%. Em São Paulo, a alta foi de 1,2%. Em setembro, nenhuma cidade viu retração nos preços pedidos pelos donos de imóveis.

Nos últimos 12 meses, Curitiba, que vem puxando o Índice FipeZap para cima, foi a líder, com uma valorização de nada menos que 32,3%. Vitória vem em segundo lugar, com elevação de 15,2% nos seus preços anunciados.

Segundo o relatório do Índice FipeZap, os preços do metro quadrado anunciado no Leblon, bairro mais caro do país, caíram 124 reais em média, voltando para 22.084 reais. “Isso significa que um apartamento de 80 metros quadrados naquele bairro ficou em média 10 mil reais mais barato no último mês”, diz o relatório. Os aluguéis anunciados no Rio também sofreram retração leve em setembro, de 0,3% em média, após recuo de 0,1% em agosto.

Veja na tabela o desempenho de cada cidade no Índice FipeZap de setembro. Todas as 16 cidades compõem o Índice FipeZap Ampliado, lançado no início deste ano. Sete dessas cidades, em negrito, já compunham o Índice FipeZap Composto, existente desde 2010.

Os fundos de investimentos no Brasil são um dos melhores e mais seguros veículos do mundo. O grau de regulação dos fundos brasileiros sujeitos à Instrução 409 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) bate de longe o da maioria dos países, e a indústria de gestão no Brasil é muito madura, em parte porque os gestores ligados a bancos estão atentos à responsabilidade de quem vai estar no mercado hoje, amanhã e por muito tempo, atendendo milhões de pessoas.

Enquanto nos EUA é comum fundos só apresentarem o valor da cota mensalmente, no Brasil a disponibilização é diária. Aqui, a própria carteira dos fundos é divulgada todo mês pela CVM, e os cotistas podem se defender se alguma coisa não vai bem, chamando uma assembleia. Há também uma tremenda responsabilização do administrador dos fundos, que presta serviços de qualidade a preços muito competitivos. Isso tudo faz os fundos de investimentos sujeitos à Instrução 409 da CVM se destacarem, inclusive em relação às outras opções de investimento disponíveis no Brasil.

Entre essas opções estão os fundos de investimento imobiliários (FIIs), que se popularizaram quando a taxa de juros baixou em 2011-2012. Nem sempre é fácil entender os fundamentos econômicos dos FIIs, porque as características básicas de cada fundo não são apresentadas de maneira muito padronizada – ao contrário dos fundos 409, cuja divulgação de características e custos ficou ainda mais rigorosa com a recente Instrução 522 da CVM.

Uma maneira de evitar de, no caso de FIIs, acabar comparando alhos com bugalhos, nabos ou beterrabas, é analisar seus fundamentos de valor e rendimento ao longo de um ciclo econômico com aqueles de um título com risco de crédito, cujo principal, isto é, o recurso investido, seja indexado à inflação, e o rendimento seja dado por um cupom prefixado sobre esse principal ajustado.

Para dar um estímulo à economia e um “afago” ao setor da construção civil, o governo federal decidiu elevar o teto de financiamento do Sistema Financiamento da Habitação (SFH).

Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou de R$ 500 mil para R$ 650 mil o teto de financiamento do SFH, o que contempla os limites para aquisição da casa própria com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Por ter custos imobiliários mais altos, o teto para os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal ficou em R$ 750 mil.

O aumento do teto, que estava congelado desde abril de 2009, é reivindicado pelo setor da construção civil e bancos há pelo menos dois anos. A área econômica resistia em alterar os limites por temer concentração nas operações nessa faixa de preço mais elevada e o possível impacto na inflação.

Com a medida, o financiamento imobiliário com recursos do FGTS terá um estímulo, porém, segundo o chefe-adjunto do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, Júlio Cesar Carneiro, não haverá um “boom”. Isso porque as taxas de juros de mercado e do SFH já não têm um grande distanciamento. Além disso, o aumento dos limites ficou abaixo da inflação acumulada no período.

“O que estamos vendo é que essas medidas não vão causar aceleração maior do mercado, que já teve um período de forte aceleração e agora cresce em ritmo mais condizente com o restante da economia”, disse.

Visitar canteiros de obra e plantão de corretores de imóveis é um hábito, quase um hobby até nos fins de semana, que Alexandre Lafer Frankel cultiva há 30 anos. A prática chamaria pouca atenção se o empresário, fundador e principal acionista da incorporadora Vitacon não tivesse apenas 35 anos.

Ex-praticante de triathlon, modalidade esportiva que une corrida, bicicleta e natação, Frankel gosta de fazer as visitas às obras correndo ou de bicicleta, seu principal meio de locomoção há dez anos. Não se trata exatamente de um esforço para quem já fez 30 provas de triathlon, meio Iron Man e algumas maratonas.

Aos fins de semana, dias de maior movimento nos plantões de venda, Frankel ou vai correndo às obras ou aproveita para levar os filhos, uma menina de seis anos e um menino de quatro, repetindo sua própria infância.

Foi junto do pai, Abraão Frankel, que Alexandre começou a visitar as obras em que a família investia. “Agora, meu filho já conhece os corretores pelo nome”, orgulha-se, na sua vez de conduzir a história.

E não são poucas as obras: 17 em andamento. Até o fim do ano, a Vitacon acumulará 34 projetos. Desde o fim de 2009, quando lançou os primeiros dois, a companhia já vendeu R$ 1,7 bilhão em apartamentos e, apesar de atuar em poucos bairros da cidade, deve fechar 2013 entre as dez maiores de São Paulo, em número de lançamentos. Entregou sete empreendimentos, desde sua criação.

A Vitacon se prepara agora para o primeiro contato com o mercado de capitais. Tornou-se uma sociedade por ações para captar cerca de R$ 100 milhões em debêntures. A operação deve ocorrer em outubro.

A partir de terça-feira, serão realizados em todo o Brasil eventos com o objetivo de destacar o papel da pessoa idosa na sociedade. Em outubro é assim. Desde 2006, o dia 1º desse mês é dedicado à valorização do idoso. Até então, comemorava-se a data em 27 de setembro. Depois de o Estatuto do Idoso ter se transformado na lei 10.741 nesse dia do ano de 2003, decidiu-se mudar a data nacional e adequar o calendário ao da Organização das Nações Unidas (ONU) que, há 22 anos, instituiu a celebração como um marco internacional em sua política de ações para o envelhecimento. A assinatura do Estatuto encontrou o motivo simbólico para a criação no país do Dia do Idoso. A questão é que, dez anos depois, o balanço da aplicação da lei continua a ter mais peso simbólico do que prático. O debate, entre especialistas no tema, provocado pela efeméride, apesar de divergências de pontos de vista, chega a um conhecido consenso sobre legislação e democracia: a sociedade, muitas vezes, está despreparada para acompanhar no mesmo ritmo o avanço da lei.

Com 118 artigos, o Estatuto do Idoso sempre foi considerado peça sócio-jurídica indispensável na defesa dos direitos da população idosa. A dinâmica demográfica brasileira foi apenas uma das justificativas para a lei 10.741/2003. O país vive um envelhecimento populacional em ritmo acelerado. Em 2001, as pessoas com 60 anos ou mais representavam 9% do total da população. Em 2011, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou um salto para 12,1%, que, em números absolutos, significa aumento de 15,5 milhões para 23,5 milhões de idosos em uma década. As projeções apontam para uma proporção, em 2030, superior a 14% – parâmetro usado pela ONU para definir uma sociedade como envelhecida.

Antes de contratar um personal trainer para auxiliar no uso da academia do condomínio, é bom verificar o que consta sobre isso no regulamento interno

O desejo de qualquer pessoa que faz exercício físico é ter um personal trainer à sua inteira disposição – mesmo que isso só aconteça na academia do prédio. Entretanto, a realização desse desejo envolve mais do que somente investimento financeiro: é preciso ver o que está regulamentado na convenção do condomínio sobre o assunto e ter bom senso quanto ao uso do espaço, pois a academia é uma área comum a todos os moradores. Já em relação aos síndicos, a principal preocupação é quanto ao vínculo empregatício do profissional de educação física. Antes de colocar os músculos para funcionar, é bom checar todos esses aspectos para não ter uma surpresa desagradável depois.

Para o sócio diretor de uma administradora de condomínios de São Paulo Alberto Vieira da Mata, é importante analisar se a contratação de um instrutor não fará com que os outros moradores se sintam tolhidos na sua liberdade de frequentar o espaço. “Acredita-se que quando um morador possui personal trainer, um horário pré-determinado para a aula seja estabelecido, e nem toda academia de condomínio comporta essa exclusividade de uso”, explica. Para evitar atritos, analisar a estrutura do local e a disponibilidade de equipamentos é fundamental. “Se for considerar um condomínio que na academia só tem um único aparelho de cada, monopolizar aquele aparelho durante um extenso período tira o direito de uso de  outro morador”, cita o advogado condominialista Alexandre Marques.

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