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No Brasil, cerca de 500 mil aposentados trabalham e ainda contribuem para a Previdência Social. Parte deste grupo, nos últimos anos, procurou a Justiça para revisar o benefício e, depois, a partir de um novo cálculo, ganhar mais com uma nova aposentadoria. A chamada “desaposentadoria” deve ter em 2013 sua validade julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e preocupa o governo, caso a Corte decida a favor dos contribuintes que entraram com o pedido, criando em sua decisão jurisprudência em todo o país. Segundo a Procuradoria Federal do INSS, que atua como consultora no caso analisado pelo Supremo, há cerca de 24 mil processos distribuídos em todas as instâncias sobre o assunto.

Órgão da Advocacia-Geral da União (AGU), a procuradoria defende o cumprimento da Lei 8.213 de 1991, que não contempla a possibilidade da anulação da aposentadoria e recálculo do benefício. O INSS alega, ainda, a possibilidade de haver um impacto considerável nas contas da Previdência caso seja permitida a “desaposentadoria”.

O mercado de fundos imobiliários começou 2013 aquecido. Entre ofertas em análise e já registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) há 17 operações, que somam R$ 4,3 bilhões e que representam quase 30% de tudo o que foi levantado no ano passado. Em 2012 foram captados R$ 15,383 bilhões em 48 operações, valor recorde para a indústria, que teve crescimento de 100,69% em relação ao volume de 2011.

A Caixa tem R$ 1 bilhão em fundos em estruturação e trabalha no lançamento de quatro carteiras. A RB Capital também espera levantar R$ 1,3 bilhão em fundos imobiliários neste ano.

Com o amadurecimento do mercado de fundos imobiliários começam a ganhar espaço novas modalidades como as operações com foco em desenvolvimento imobiliário, em que o investidor corre o risco da construção do empreendimento. Estão em análise na CVM três ofertas com foco em desenvolvimento imobiliário, sendo dois Fundos de Investimento em Participação (FIP), um da gestora Credit Suisse Hedging-Griffo, no valor R$ 500 milhões, e um da Vinci Partners, de R$ 800 milhões.

Os imóveis brasileiros usados valorizaram no ano passado, em média, 13,7%, segundo o Índice FipeZap, uma cifra bem mais modesta do que nos anos anteriores. Já o índice de inflação que reajusta os contratos de aluguel, o IGP-M, fechou o ano com forte alta de 7,82%. Mas quem pensa em aproveitar a aparente estabilização nos preços dos imóveis residenciais para ir às compras e obter renda com aluguel numa época de inflação mais alta deve pensar novamente.

Com imóveis tão caros e a impossibilidade de os aluguéis subirem acima do limite da renda dos locatários, o investimento imobiliário direto, no segmento residencial, não deve ser uma boa pedida para 2013. Em outras palavras, o retorno apenas com o aluguel está abaixo em comparação à inflação e até mesmo à poupança. O retorno é o percentual a que corresponde o aluguel face ao valor do imóvel. Assim, grosso modo, para uma quantia de 100.000 reais despendida na compra de um imóvel, um aluguel de 1.000 reais mensais corresponderia a um retorno de 1% ao mês.

Segundo o último Índice FipeZap, o retorno médio com aluguel no Rio de Janeiro em dezembro era de 0,39% ao mês; em São Paulo, era um pouco maior, de 0,49%. O Índice FipeZap considera a rentabilidade bruta, anterior ao desconto com imposto de renda a que os aluguéis estão sujeitos. Em ambos os casos, a rentabilidade vem caindo desde 2008.

Encontrar netbooks e leitores digitais de livros na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas já foi uma tarefa simples. Mas na edição deste ano da feira, encerrada na sexta-feira, eles simplesmente desapareceram dos estandes. Depois de percorrer dois dos principais pavilhões do evento, o Valor encontrou apenas dois pequenos fabricantes chineses exibindo netbooks. Com relação aos e-readers, apenas um modelo foi encontrado.

O sumiço desses produtos, que já foram as grandes estrelas da CES, está ligada ao crescimento do mercado de tablets. “As pessoas preferem os tablets, que fazem mais coisas”, disse Sam Chen, da chinesa Iview. De acordo com ele, a companhia ainda vende netbooks, mas os tablets têm apresentado um ritmo de crescimento mais acelerado. “Provavelmente, no ano que vem não teremos mais os netbooks”, disse.

Os netbooks chegaram ao mercado em 2007, com o lançamento do EeePC, da taiawanesa Asus. Com telas entre 7 e 10 polegadas, eles fizeram sucesso entre quem queria uma segunda máquina para carregar em viagens. A recepção foi especialmente calorosa em países emergentes, por causa do preço reduzido. Mas a festa durou pouco. Os preços das maquinas caíram rapidamente, limitando a margem dos fabricantes. Isso tirou da disputa companhias como Dell e Toshiba. As limitações técnicas dos netbooks também passaram a irritar o consumidor, que abandonou os equipamentos quando começaram a surgir tecnologias com uma proposta mais razoável.

De acordo com a empresa de pesquisa GfK, as vendas de netbooks e e-readers vêm caindo consistentemente desde a chegada ao mercado do iPad e de seus concorrentes, a partir de 2010. Naquele ano, os netbooks alcançaram seu auge de vendas, com um movimento de USS$ 15,1 bilhões em todo o mundo. O mercado de e-readers chegou ao ápice em 2011, com US$ 4,9 bilhões.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou a suspensão, a partir de segunda-feira, de pelos menos 225 planos de saúde de 28 operadoras por descumprimento de resolução que determina prazos máximos para a realização de consultas, exames e cirurgias. A punição vale por pelo menos três meses, quando uma nova avaliação será realizada.

Desse total, 16 empresas nunca cumpriram a norma, em vigor desde dezembro de 2011, e serão enquadradas em um procedimento chamado de “direção técnica”. Nestes casos, a operadora deve apresentar em até 15 dias um plano de recuperação. Se isso não ocorrer, um técnico da ANS será indicado para acompanhar de perto a resposta da operadora para melhorar questões como ampliação da rede ou organização da central de atendimento. Outras 13 empresas assinarão um termo de compromisso de melhorias.

RIO — Saem os espelhos no teto, as camas redondas, o canal que transmite programação erótica…. Entram camas tradicionais, TVs de plasma e mesas e cadeiras para os hóspedes saborearem o café da manhã juntos no mesmo ambiente. Pode parecer um surto moralista, mas é só negócio. A demanda reprimida por hospedagem no Rio de Janeiro por parte das empresas, turistas e grandes eventos acelerou um fenômeno: motéis tradicionais da Barra da Tijuca, Centro, Jacarepaguá , Tijuca, Zona Sul e Ilha do Governador estão se reinventando mudando a decoração para receber esse novo público.

— A cidade conta com cerca de 180 motéis. Destes, pelo menos 60 terão toda ou a maior parte de sua infraestrutura convertida para hospedagem. A previsão é termos pelo menos 5 mil leitos convertidos até os Jogos Olímpicos de 2016 num investimento de R$ 200 milhões. A demanda por quartos existe tanto que a média de ocupação dos hotéis do Rio hoje bate os 80% — diz o vice-presidente da área de motéis da Associação Brasileira da Indústria Hotereira (ABIH) e do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (Sind-Rio), Antônio de Oliveira Cerqueira.

Quem se animou diante da alta de 7,82% do IGP-M em 2012 com a possibilidade de lucrar com aluguéis deve contar a empolgação, dizem os especialistas. Isso porque, apesar do índice mais alto de reajuste para os contratos que vencem em janeiro, o histórico mostra que os aluguéis residenciais enfrentam um dos períodos de retornos mais baixos dos últimos anos, já que os preços dos imóveis subiram muito e, aparentemente, os valores de locação não acompanharam a proporção, na média.

O índice Fipe/Zap, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo em conjunto com o portal imobiliário Zap, mostra que o “yield”, ou seja, o retorno mensal do aluguel em relação ao preço de mercado do imóvel, está no menor nível da série histórica do levantamento, iniciada em 2008. E a tendência é de continuar em queda. De acordo com a medição, em novembro de 2012, a taxa média em São Paulo estava em 0,49% ao mês. No Rio de Janeiro, a rentabilidade é ainda menor: 0,39%.

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