O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,56%, em março. A variação registrada em fevereiro foi de 0,07%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 3,32%. A taxa acumulada no ano é de 0,93%. O IGP-DI de março foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa foi de -0,03%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa foi de -0,02%. O principal responsável pela elevação foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,06% para 0,36%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,13%, ante -0,27%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,48%, ante 0,43%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo suprimentos, cuja taxa de variação passou de -0,73% para 1,04%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,58%. No mês anterior, a variação foi de 0,42%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -0,64%, em fevereiro, para 0,64%, em março. Os destaques no sentido ascendente foram: soja (em grão) (-0,09% para 10,90%), minério de ferro (-2,14% para -0,20%) e laranja (-2,12% para 21,79%). Em sentido descendente, vale mencionar: mandioca (aipim) (2,01% para -13,56%), milho (em grão) (1,67% para -1,92%) e café (em grão) (-5,43% para -9,96%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,60%, em março, ante 0,24%, em fevereiro. A contribuição de maior magnitude para o acréscimo da taxa do índice em março partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de -0,02% para 0,63%. Nesta classe de despesa, os destaques foram: carnes bovinas (-3,27% para -1,05%), hortaliças e legumes (-4,32% para 0,26%) e frutas (3,44% para 5,62%).

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras quatro classes de despesa: Habitação (0,53% para 1,03%), Vestuário (0,02% para 0,61%), Educação, Leitura e Recreação (0,03% para 0,46%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,71%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 2,44%), roupas (-0,16% para 0,78%), show musical (-1,27% para 2,22%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,36% para 1,37%), respectivamente.

Os grupos Comunicação (0,04% para -0,21%), Transportes (0,31% para 0,26%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,14%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Os destaques dessas classes de despesa foram os itens: tarifa de telefone residencial (0,03% para -1,19%), tarifa de ônibus urbano (0,73% para 0,10%) e alimentos para animais domésticos (0,08% para -0,51%), respectivamente.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,48%, em março. Em fevereiro, a taxa foi de 0,34%. Dos 85 itens componentes do IPC, 43 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 23 apresentaram taxas abaixo de 0,17%, linha de corte inferior, e 20 registraram variações acima de 0,77%, linha de corte superior. Em março, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 64,50%, ante 63,02%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em março, taxa de variação de 0,51%, acima do resultado do mês anterior, de 0,30%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,69%, em março. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,10%.
Fonte: FGV

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