O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,75%, em setembro. A variação registrada em agosto foi de 0,61%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 7,45%. A taxa acumulada no ano é de 4,30%. O IGP-DI de setembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,94%. No mês anterior, a taxa foi de 0,77%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de -0,05%. No mês anterior, a taxa foi de 1,14%. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 3,35% para 0,17%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,05%, ante 1,16%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,65%. No mês anterior, o grupo assinalou taxa de -0,30%. O destaque de aceleração ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,58% para 0,84%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,74%. No mês anterior, a variação foi de -0,32%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação avançou de 1,73%, em agosto, para 2,44%, em setembro. Os destaques no sentido ascendente foram: milho (em grão) (-3,13% para 3,33%), café (em grão) (0,97% para 9,57%) e soja (em grão) (2,69% para 5,49%). Em sentido descendente, vale mencionar: aves (9,02% para -0,27%), suínos (11,12% para -6,73%) e bovinos (1,24% para -0,80%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de variação de 0,50%, acima da apurada no mês anterior, de 0,40%. Seis das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Habitação (0,38% para 0,65%). Neste grupo, os principais responsáveis foram os itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,25% para 0,74%), taxa de água e esgoto residencial (0,80% para 2,12%) e gás de bujão (0,11% para 1,26%).

Também apresentaram avanço em suas taxas os grupos: Vestuário (-0,33% para 0,93%), Despesas Diversas (-0,04% para 0,29%), Transportes (0,11% para 0,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,51%) e Educação, Leitura e Recreação (0,19% para 0,20%). Nestes grupos, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: roupas (-0,33% para 1,12%), alimento para animais domésticos (-2,02% para 1,54%), álcool combustível (0,31% para 2,37%), serviços de cuidados pessoais (0,52% para 0,82%) e passagem aérea (-0,94% para 5,94%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentou decréscimo em sua taxa de variação o grupo Alimentação (0,80% para 0,55%). Nesta classe de despesa, os destaques partiram dos itens: frutas (7,47% para 3,44%) e carnes bovinas (1,67% para 1,05%), respectivamente.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,53%, em setembro. Em agosto, a taxa foi de 0,46%. Dos 87 itens componentes do IPC, 46 foram excluídos para o cálculo do núcleo. Destes 46, 29 apresentaram taxas abaixo de 0,17%, linha de corte inferior, e 17 registraram variações acima de 0,91%, linha de corte superior. Em setembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 59,43%, ante 61,40%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, taxa de variação de 0,14%, acima do resultado do mês anterior, de 0,13%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram aceleração: a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,16% para 0,23%, enquanto a do grupo Serviços avançou de 0,47% para 0,48%. Em sentido inverso, o grupo Mão de Obra apresentou desaceleração, tendo a taxa recuado de 0,04% para 0,01%.
Fonte: FGV

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