O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,01%, em maio. A variação registrada em abril foi de 0,50%. O IGP-DI de maio foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de -0,63%. No mês anterior, a taxa foi de 0,24%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de -0,45%. No mês anterior, a taxa foi de 0,50%. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 5,50% para -3,36%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,04%, análoga à do mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,41%. No mês anterior, o grupo assinalou elevação de 0,70%. O destaque de desaceleração ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,84% para -0,70%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,49%. No mês anterior, a variação foi de 0,66%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação recuou de -0,63%, em abril, para -1,10%, em maio. Os destaques no sentido descendente foram: cana-de-açúcar (10,86% para 0,09%), algodão (em caroço) (-10,35% para -25,46%) e milho (em grão) (1,81% para -3,02%). Em sentido ascendente, vale mencionar: minério de ferro (3,33% para 9,54%), soja (em grão) (-4,33% para -0,54%) e mandioca (aipim) (-8,67% para 3,53%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de variação de 0,51%, abaixo da apurada no mês anterior, de 0,95%. Foram observadas desacelerações em seis das sete classes de despesa componentes do índice, com destaque para os grupos Transportes (2,10% para 0,01%) e Alimentação (1,04% para 0,47%). No primeiro grupo, vale mencionar os itens gasolina (5,98% para 0,75%) e álcool combustível (10,47% para -11,25%). No segundo, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: frutas (-0,63% para -2,23%), hortaliças e legumes (4,20% para 3,08%), aves e ovos (1,44% para -1,25%) e pescados frescos (1,96% para -1,43%).

Também apresentaram decréscimos em suas taxas os grupos: Vestuário (1,34% para 0,71%), Despesas Diversas (0,81% para 0,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,10% para 0,60%) e Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 0,19%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: roupas (1,51% para 1,06%), cigarro (2,30% para 0,25%), medicamentos em geral (2,82% para 1,00%) e hotel (1,27% para 0,65%), respectivamente.

Em contrapartida, o grupo Habitação cuja taxa de variação passou de 0,47% para 0,83%, foi o único a registrar acréscimo em sua taxa de variação, com destaque para os itens: aluguel residencial (0,23% para 0,78%) e taxa de água e esgoto residencial (0,42% para 3,22%).

O núcleo do IPC registrou variação de 0,48%, em maio. Em abril, a taxa foi de 0,55%. Dos 87 itens componentes do IPC, 47 foram excluídos para o cálculo do núcleo. Destes 47, 28 apresentaram taxas abaixo de 0,22%, linha de corte inferior, e 19 registraram variações acima de 0,97%, linha de corte superior. Em maio, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 61,18%, ante 64,47%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, taxa de variação de 2,94%, acima do resultado do mês anterior, de 1,06%. Os três grupos componentes do índice apresentaram aceleração: Materiais e Equipamentos, de 0,46% para 0,49%, Serviços, de 0,29% para 0,57%, e Mão de Obra, de 1,74% para 5,48%.

Fonte: FGV

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