O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,69%, em junho. A variação registrada em maio foi de 0,91%. Em junho de 2011, a variação foi de -0,13%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 5,66%. A taxa acumulada no ano é de 3,59%. O IGP-DI é calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,89%. No mês anterior, a taxa foi de 0,91%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,62%. No mês anterior, a taxa foi de 0,12%. O principal responsável por esta aceleração foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 0,02% para 4,96%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,06%, ante 0,16%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 1,17%, ante 1,36%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,51% para 1,29%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,19%. No mês anterior, a variação foi de 1,48%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 1,20%, em maio, para 0,84%, em junho. Os destaques no sentido descendente foram: café (em grão) (1,38% para -4,84%), leite in natura (1,00% para -2,56%) e soja (em grão) (7,55% para 6,39%). Em sentido ascendente, vale mencionar: milho (em grão) (-7,29% para -2,12%), bovinos (-1,13% para -0,16%) e laranja (-16,70% para -12,07%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,11%, em junho, ante 0,52%, em maio. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo partiu do grupo Habitação (0,55% para 0,06%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa de variação passou de 1,21% para -0,84%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,11% para -0,73%), Despesas Diversas (3,73% para 0,48%), Vestuário (0,93% para 0,06%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,70% para 0,38%) e Educação, Leitura e Recreação (0,23% para -0,10%). Os itens que contribuíram para estes movimentos foram: automóvel novo (-0,90% para -3,96%), cigarros (9,19% para 0,51%), roupas (1,18% para -0,28%), medicamentos em geral (1,42% para 0,16%) e hotel (1,01% para -0,44%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,61% para 0,74%) e Comunicação (-0,13% para 0,00%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: frutas (-3,83% para 0,45%) e tarifa de telefone residencial (-0,71% para 0,00%), respectivamente.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,32%, em junho. Em maio, a taxa foi de 0,40%. Dos 85 itens componentes do IPC, 42 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 18 apresentaram taxas abaixo de -0,10%, linha de corte inferior, e 24 registraram variações acima de 0,63%, linha de corte superior. Em junho, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 59,76%, ante 67,46%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, taxa de variação de 0,73%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,88%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,41%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,35%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 1,03%, em junho. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 3,38%.

Fonte: FGV

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