O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,61% em março. A variação registrada em fevereiro foi de 0,96%. O IGP-DI de março foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,60%. No mês anterior, a taxa foi de 1,23%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,80%. No mês anterior, a taxa foi de 0,74%. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo combustíveis, cuja taxa passou de 0,70% para 2,43%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,14%. No mês anterior, o índice apresentou taxa de 0,24%.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,62%. No mês anterior, o grupo assinalou elevação de 0,90%. O destaque de desaceleração ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,14% para 0,62%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,61%. No mês anterior, a variação foi de 0,98%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação recuou de 2,21%, em fevereiro, para 0,37%, em março. Os destaques no sentido descendente foram: milho (em grão) (7,70% para 0,24%), algodão (em caroço) (14,21% para 3,82%) e soja (em grão) (-2,23% para -4,86%). Em sentido ascendente, vale mencionar: suínos (-13,31% para -3,20%), cana-de-açúcar (1,13% para 3,13%) e bovinos (0,44% para 1,15%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de variação de 0,71%, acima da apurada no mês anterior, de 0,49%. Foram observadas acelerações em quatro das sete classes de despesa componentes do índice, com destaque para Alimentação (0,12% para 0,98%). Neste grupo, vale mencionar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (4,53% para 7,03%), carnes bovinas (-3,26% para -1,63%) e pescados frescos (-0,17% para 4,31%).

Também registraram acréscimos em suas taxas de variações os grupos: Vestuário (-0,17% para 1,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,41% para 0,68%) e Transportes (1,16% para 1,23%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: roupas (-0,42% para 1,25%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,09% para 0,33%) e gasolina (0,18% para 1,58%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos: Despesas Diversas (1,49% para 0,07%), Habitação (0,58% para 0,41%) e Educação, Leitura e Recreação (0,44% para 0,29%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: cigarro (2,68% para 0,00%), aluguel residencial (0,81% para 0,58%) e passagem aérea (3,26% para -4,04%), respectivamente.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,43%, em março. Em fevereiro, a taxa foi de 0,32%. Dos 87 itens componentes do IPC, 50 foram excluídos para o cálculo do núcleo. Destes, 26 registraram variações acima de 0,87%, linha de corte superior, e 24 apresentaram taxas abaixo de 0,15%, linha de corte inferior. Em março, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 66,01%, ante 58,99%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em março, taxa de variação de 0,43%, acima do resultado do mês anterior, de 0,28%. Dos três componentes do índice, apenas Mão de Obra apresentou aceleração, tendo a taxa avançado de 0,02%, em fevereiro, para 0,37%, em março. Em sentido inverso, a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,56% para 0,52%, enquanto a do grupo Serviços recuou de 0,45% para 0,34%.

Fonte: FGV

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