O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,88%, em setembro. A variação registrada em agosto foi de 1,29%. Em setembro de 2011, a variação foi de 0,75%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 8,17%. A taxa acumulada no ano é de 7,46%. O IGP-DI é calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,11%. No mês anterior, a taxa foi de 1,77%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,03%. No mês anterior, a taxa foi de 0,64%. O principal responsável por esta aceleração foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,75% para 3,68%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,33%, ante 0,69%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 1,08%, ante 0,91%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,76% para 1,37%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,11%. No mês anterior, a variação foi de 0,74%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 4,08%, em agosto, para 1,22%, em setembro. Os destaques no sentido descendente foram: milho em grão (13,29% para -3,23%), soja (em grão) (7,45% para 2,48%) e suínos (31,88% para -2,48%). Em sentido ascendente, vale mencionar: bovinos (-0,32% para 3,96%), mandioca (aipim) (9,41% para 16,37%) e arroz (em casca) (10,42% para 13,58%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,54%, em setembro, ante 0,44%, no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Vestuário (-0,57% para 0,60%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item roupas, cuja taxa passou de -0,95% para 0,74%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,04% para 0,14%), Alimentação (1,09% para 1,23%), Comunicação (0,10% para 0,51%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,25%). Os itens que contribuíram para estes movimentos foram: automóvel novo (0,12% para 0,29%), carnes bovinas (0,62% para 3,48%), tarifa de telefone móvel (0,18% para 0,89%) e alimentos para animais domésticos (-0,30% para 0,92%), respectivamente.
Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,51% para 0,07%), Habitação (0,47% para 0,40%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,42%). Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos preços dos itens: show musical (2,59% para -1,30%), taxa de água e esgoto residencial (1,62% para 0,72%) e medicamentos em geral (0,24% para 0,04%), respectivamente.
O núcleo do IPC registrou variação de 0,39%, em setembro. Em agosto, a taxa foi de 0,35%. Dos 85 itens componentes do IPC, 48 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 19 apresentaram taxas abaixo de 0,06%, linha de corte inferior, e 29 registraram variações acima de 0,67%, linha de corte superior. Em setembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 65,68%, ante 68,34%, no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, taxa de variação de 0,22%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,26%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,46%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não variou, em setembro. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 0,13%.
Fonte: FGV