Leblon é o bairro mais caro do Rio, com o metro quadrado médio de R$ 20.451, segundo índice FipeZap Hudson Pontes

Em 2012, o Rio subiu duas posições no ranking dos aluguéis de apartamentos de três quartos e alto padrão, passando da 12ª para a 10ª posição, segundo um levantamento feito pela Eca Internacional, entidade especializada em gestão de expatriados. No ranking das Américas, a capital fluminense está em quarto lugar atrás apenas de Caracas, Nova York e Bogotá.

A média dos aluguéis dos três-quartos cariocas é de US$ 5.070 (cerca de R$ 10.140), 22% a mais do que a registrada pela pesquisa em 2011. São Paulo aparece em 22° lugar no ranking global e 7° entre as cidades das Américas. Lá, a média dos preços é de US$ 3.950 (R$ 7.900).

A demanda por propriedades de alto padrão no Rio continua alta porque há muitas empresas indo para o Brasil. Isso e o fato da cidade sediar tanto Olimpíadas como Copa do Mundo ajudaram no aumento dos valores — disse Lauren Smith, gerente geral da Eca International.

Mundialmente, a média dos aluguéis teve uma pequena queda passando de US$ 3.080 (R$ 6.160) por mês em 2011 para US$ 3.030 (R$ 6.060) em 2012. Hong Kong é a cidade mais cara, com o valor da locação chegando a US$ 11.550 (R$ 23.100). Com um aumento de 30% de 2011 para 2012, Caracas ocupa a segunda posição mundial e Nova York está em terceiro. Moscou, Tóquio, Londres, Bogotá, Cingapura e Lagos (Nigéria) completam o top 10.

Usada por empresas para calcular os valores de auxílio moradia de funcionários expatriados, a pesquisa é realizada todos os anos em 130 cidades do mundo. Publicado anualmente, o levantamento oferece informações sobre valores e a melhor localização dos imóveis para executivos estrangeiros.

O preço médio do metro quadrado de imóveis anunciados em 16 cidades brasileiras iniciou o ano com alta de 0,9% em janeiro sobre dezembro, segundo o índice FipeZap divulgado nesta segunda-feira, que apontou o Rio de Janeiro com o metro quadrado mais caro do país. Em janeiro de 2012, o indicador havia registrado aumento mensal de 1,1%. No mês passado, o preço médio do metro quadrado anunciado foi de R$ 8.711, no Rio de Janeiro, e o menor foi apurado em Vila Velha (ES), de R$ 3.440. Em São Paulo, o valor foi de R$ 6.922 e, em Brasília, de R$ 6.372. A média das 16 cidades pesquisadas foi de R$ 6.350.

O Leblon segue como o metro quadrado médio mais caro do Brasil: R$ 20.451, seguido por Ipanema (R$ 17.720), Lagoa (R$ 14.908), Gávea (14.803) e Jardim Botânico (R$ 13.818). Em São Paulo, o metro quadrado mais caro custa R$ 12.100 em Vila Nova Conceição.

Um destaque de janeiro foi o fato de que Brasília, Recife, o ABC Paulista e Niterói registraram variações mensais menores do que a inflação medida pelo IPCA, sendo que Brasília (-0,1%) e Recife (-0.2%) tiveram queda nominal na média dos preços. Se considerada a variação real de preço acumulada desde junho de 2012, Curitiba (-6,1%), Brasília (-5,8%), Florianópolis (-4,4%), Vila Velha (-3,5%), Vitória e Belo Horizonte (ambas com -1,1%) e Recife (-0,6%) tiveram queda real no preço médio do metro quadrado anunciado. Por outro lado, Niteroi (+5,4%) e Porto Alegre (+4,6%) registraram os maiores aumentos reais nos preços. São Paulo e Rio de Janeiro registraram, nesse mesmo período, aumentos reais de 4,2% e 3,5%, respectivamente.

Desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal on-line Zap Imóveis, além dos municípios que já eram monitorados desde 2007 — São Paulo,

Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador, Fortaleza e Recife — o indicador passou a acompanhar neste ano o preço médio do metro quadrado de imóveis prontos anunciados nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, em São Paulo; Niterói, no Rio de Janeiro; Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo; Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC).

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