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Um condomínio de casas dúplex, com dois mil metros quadrados de área total e jardins circulares de 1.400 m². Imaginou um enorme terreno dividido em lotes com gramados verdinhos? Então, esqueça. Desenhado pelo arquiteto carioca Bruno Villela Lins, o Sky Houses é um condomínio de casas, mas vertical. A vantagem? Em vez de ocupar uma área de 24 mil m² o necessário para construção de seis casas nesse porte , o prédio de casas ocuparia um terreno seis vezes menor.

As unidades, além de dois andares, têm pés-direitos de três metros em cada andar. A área construída tem cerca de 600 m² e fica no centro de cada laje. Todo o resto é formado por um jardim circular que inclui piscinas em todos os andares. Cada uma tem dois elevadores privativos. E até mesmo as garagens têm entradas exclusivas com espaço amplo: para até oito carros, além de lugar para um quarto ou depósito.

— A ideia é oferecer uma série de benefícios que só as casas têm. Mas com a segurança e as facilidades de um condomínio vertical. Seriam como mansões suspensas — diz Rafael Duarte, especialista em marketing imobiliário que se associou a Bruno e ao construtor Ciro Villela para tocar o projeto.

Barra teria áreas adequadas

A ideia dos sócios é erguer o primeiro condomínio do tipo na Barra, voltado para um público consumidor de alto luxo. O bairro foi escolhido por ser o único da cidade voltado à classe alta com áreas ainda disponíveis. Ainda assim, por enquanto, o projeto permanece no campo das ideias, já que eles ainda não têm justamente o principal: o terreno. Até por isso, embora acreditem na viabilidade do projeto, ainda não há uma expectativa de preços ou qualquer data de lançamento. Mas o custo da construção, acredita Duarte, seria o mesmo de um condomínio horizontal com casas do mesmo padrão. A vantagem estaria nos custos e facilidades de manutenção pós-ocupação.

Num condomínio horizontal, toda a manutenção fica por conta do morador, que precisa não só pagar, mas contratar os serviços. Essas casas teriam a segurança e a manutenção dos condomínios verticais — explica Duarte. — Pensamos no Rio porque somos daqui. Mas esse é um projeto que pode ser implantado em qualquer cidade: Barcelona, Dubai, Nova York. E pode ser uma boa opção para aquelas onde já não há espaço disponível para construção.

Nesse primeiro projeto desenhado por Bruno, estão previstas seis unidades, além de três andares de estacionamento. Com isso, o prédio teria altura total de 72 metros, o equivalente a um edifício de 22 andares.

No Rio, seria possível também fazer versões mais baixas, com quatro ou cinco unidades. O gabarito da Zona Sul e da Barra, únicas regiões da cidade consideradas economicamente viáveis para um projeto desse porte, não permite construções mais altas. Mas, em outras cidades, com legislação diferente, a adaptação seria possível.

Fonte: Oglobo

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