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Nigel Thorley foi criado entre carros da marca Jaguar. Entre os automóveis de seu pai, havia um Jaguar SS e os modelos Mark VII, IX e X. Ele próprio já teve mais de 60 carros das marcas Jaguar e Daimler. Hoje, ele usa um moderno XJ8 e um Mark VIII, de 1958. Thorley, editor da revista “Jaguar Enthusiast”, faz parte de um crescente número de entusiastas de automóveis clássicos que os adquirem por amor, mas também como investimento. Os carros clássicos antigos tiveram uma valorização de 395% nos últimos dez anos até o fim de 2012, superando moedas de ouro, selos, obras de arte e vinhos finos, de acordo com o índice de luxo Knight Frank. Apenas no ano passado, o mercado de carros clássicos registrou ganho de 23%.

“Os carros clássicos são um dos investimentos mais lucrativos e robustos disponíveis, dependendo de marcas e modelos”, diz Gary Axon, porta-voz da Goodwood Motorsport. Nos últimos três a quatro anos, os valores dos automóveis clássicos antigos resistiram à recessão, revelando-se um investimento tão prudente quanto em dois outros produtos que se revelaram à prova da atual recessão: obras de arte e vinhos clássicos.

Mas tem sido uma tarefa difícil investir no mercado de carros antigos. Durante anos, foi difícil monitorar os preços, porque, ao contrário do que acontece com vinhos, ouro ou outras commodities negociadas, não havia um mapeamento mais amplo e independente das tendências. Então, em 2007, o banqueiro Dietrich Hatlapa levou sua paixão por carros clássicos um passo adiante e criou o primeiro e respeitado índice independente, associado à organização de pesquisas Historic Automobile Group International.

Pelas regras do Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS), o levantamento de recursos do fundo para quitar parcelas de financiamento habitacional em atraso só pode ser feito quando houver até três prestações atrasadas. Mas algumas decisões judiciais já vêm permitindo que os mutuários com dificuldade de pagar consigam usar o FGTS para quitar mais do que três parcelas em atraso.

Foi o que ocorreu com um cliente recente do advogado Marcelo Tapai, especializado em direito imobiliário. Ele teve problemas financeiros e ficou com nove parcelas atrasadas. Ao procurar o banco e solicitar o levantamento de recursos do FGTS para quitá-las, a instituição financeira se recusou a fazê-lo. Em seguida, notificou o devedor e levou o imóvel a leilão.

“Ao contrário do que muita gente pensa, a notificação do devedor ocorre extrajudicialmente. Nada passa por processo judicial. Se o devedor não pagar o débito em até 15 dias a partir da notificação, o imóvel vai a leilão. Muitas vezes ele nem fica sabendo”, alerta Marcelo Tapai, que acrescenta que quem é notificado por esse motivo deve entrar em contato com o banco imediatamente para resolver a questão.

De acordo com os dados calculados pelo Banco Central (BC), o preço dos imóveis residenciais subiu quase 30% entre o fim de 2010 e janeiro de 2013. O aumento foi duas vezes maior do que a inflação no período.

Os investidores que aplicam em imóveis comerciais para lucrar tanto com a valorização das unidades quanto com a renda dos aluguéis tiveram ganhos ainda mais expressivos, de cerca de 60% em alguns casos. Essa foi, por exemplo, a rentabilidade média dos fundos imobiliários, de acordo com o Índice de Fundos de Investimento Imobiliário da BM&FBovespa (Ifix).

O indicador da bolsa reúne as carteiras imobiliárias com os maiores volumes de negociação no mercado secundário. O retorno considera tanto a alta do preço das cotas quanto os rendimentos distribuídos.

Já a valorização dos imóveis residenciais é estimada pelo Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R). O índice passou a ser divulgado pelo BC recentemente e acompanha a tendência de longo prazo dos preços das residências que são dadas em garantia para os empréstimos habitacionais contratados junto às instituições financeiras em 11 regiões metropolitanas do país.

As experiências recentes da Caixa Econômica Federal e do Bradesco na modalidade de crédito conhecido como “home equity”, que consiste em refinanciar a casa própria, mostram que o produto, embora ainda longe de alcançar a expressividade do crédito consignado, aquele com desconto das parcelas no contracheque, já está se firmando no portfólio de grandes instituições financeiras.

Tanto assim que é crescente o número de bancos que buscam uma atuação mais forte no “home equity”, nome da modalidade em inglês, em que o cliente toma um empréstimo bancário dando seu imóvel como garantia. O Santander, por exemplo, fez estudos sobre o tema no ano passado, e agora reposicionou o produto dentro do banco. O Banco do Brasil, que entrou no filão imobiliário no ano passado, também mira expansão da modalidade. Por fim, a Credipronto, joint venture entre Itaú Unibanco e a imobiliária Lopes, vai relançá-lo neste ano.

Os grandes bancos juntam-se aos de médio porte, que veem no refinanciamento imobiliário uma forma de entrar no bom momento do crédito de imóveis, mesmo sem acesso às fontes tradicionais de recurso para esse tipo de empréstimos. Além do Pan (atual PanAmericano) e do Intermedium, já tradicionais na modalidade, engrossam a lista de médios no “home equity”, o BMG e o Paraná Banco.

No caso da Caixa, o “home equity” representava, em janeiro de 2013, 8% da carteira de crédito comercial à pessoa física do banco (exclui habitação). Em março, a carteira de crédito comercial pessoa física do banco era de R$ 62,29 bilhões. Em janeiro de 2012, a modalidade era 5,5% da mesma carteira e, em 2011, apenas 1,2%.

A Caixa também informa outros dados que sustentam a tendência consolidação da modalidade em seu balanço. Em 2012, o banco contratou algo próximo de R$ 3,4 bilhões, o que representou um incremento de 120% no estoque da operação ante 2011. A projeção da Caixa é que o saldo da modalidade cresça pelo menos 60% em 2013, e o banco promete que, em breve, vai voltar a investir na propaganda do produto. Até abril, o banco já havia contratado R$ 1,11 bilhão na modalidade neste ano.

Embora a casa própria seja um dos maiores sonhos do brasileiro, quem se preocupa em planejar bem as finanças frequentemente se questiona se é melhor morar de aluguel ou comprar um imóvel. Cálculos que mostram que o aluguel pode ser a saída financeiramente mais inteligente não faltam, mas talvez o sonho do brasileiro não seja um delírio coletivo. Por sinal, é economicamente bem inteligente, para quem quer ter independência financeira e uma aposentadoria tranquila.

Ainda que morar de aluguel seja a melhor opção para você neste momento, entenda por que você deve se preparar para comprar um imóvel de qualquer maneira em algum momento da sua vida:

1. Você vai sempre precisar de um teto

Parece óbvio, mas a decisão de comprar um imóvel deve levar em consideração não só questões financeiras, como questões práticas da vida. “Fazer contas para saber se é mais vantajoso comprar ou alugar é bom para uma empresa, mas não para uma família. Independentemente do que acontecer, a família vai precisar de um teto todo santo dia”, diz o consultor financeiro Mauro Calil.

O aluguel carrega em si um risco que pode ser alto, principalmente para quem tem filhos em idade escolar. Contratos de aluguel valem por 30 meses, e após este período, o proprietário pode pedir o imóvel de volta a qualquer momento, a menos que seja feito um novo contrato. Nesta última possibilidade, o aluguel provavelmente será revisto, em geral com reajuste acima da inflação.

No caso de o proprietário pedir o imóvel de volta, ele pode dar apenas um mês para você e sua família saírem. Ou seja, todos terão que sair da casa com a qual já estão acostumados, e talvez até mudar de estilo de vida, pois nem sempre há imóveis de qualidade perto de onde a sua vida acontece: a escola das crianças ou o trabalho dos pais, entre outras atividades.

Por isso, é possível que você tenha que se contentar com uma moradia mais cara ou de má qualidade. Fora a dor de cabeça do processo e os gastos que envolvem a mudança, como a possível compra de novos móveis, reconhecimentos de firma, e retirada de matrícula atualizada do imóvel do fiador, se for o caso.

De posse de um imóvel quitado, essa preocupação deixa de existir, e as mudanças normalmente poderão ser mais planejadas, pois envolvem a venda e a compra de um novo bem. Ainda que o imóvel seja financiado, as parcelas podem diminuir com o tempo, ficando, portanto, mais leves para o bolso.

Você tem uma ideia de negócio e quer colocar em prática? Abrir uma empresa pode ser um processo demorado e que exigirá paciência por parte doempreendedor.

Eduardo Araujo Dias, da Quality Serviços Contábeis, explica que o primeiro passo para quem deseja abrir uma empresa é fazer uma breve pesquisa de viabilidade de nome na Junta Comercial. Em seguida, o empresário deve fazer uma consulta prévia de endereço na Administração Regional onde será a sede do negócio, para verificar se o endereço permite a realização de atividade econômica da empresa.

Com a ajuda de Mauricio Galhardo, especialista financeiro e sócio da Praxis Business, Bento Alves da Costa Filho, coordenador do CBA Gestão de Negócios do Ibmec/DF, e Alessandro Saade, professor de Empreendedorismo da Business School São Paulo, veja outras recomendações para abrir uma pequena empresa.

1. Busque um contador

Para que as documentações da abertura do negócio estejam todas corretas, alinhe-se com um contador. “Existe uma espécie de crença entre os pequenos empresários que é mais interessante viver na ilegalidade, mas é uma ilusão”, afirma Filho. O contador poderá recomendar qual será o melhor sistema tributário para o seu empreendimento.

Para Saade, o profissional também pode ajudar o empreendedor a montar um cronograma, com os dias de pagamento dos impostos e informar o melhor dia do mês para fazer um balanço.

2. Alinhe-se com um advogado

O advogado pode auxiliar o empresário a elaborar o contrato social e outros documentos da empresa. “São ferramentas de trabalho que devem ser elaboradas por um profissional da área. Se vai vender pela internet, por exemplo, precisa de um auxílio do advogado para informar até quando vai a responsabilidade da empresa”, explica Saade.

O primeiro semestre ainda nem acabou e analistas já apostam que 2013 marcará a primeira queda anual do ouro desde 2000. A velocidade e a intensidade das perdas até agora, depois de um período prolongado de alta, sustentam a tese. O metal precioso perdeu 17,3% de valor na Bolsa Mercantil de Nova York neste ano, até 21 de maio, para US$ 1.376 a onça-troy, o equivalente a 31 gramas. Poucos meses depois de fechar 2012 em US$ 1.663, com perspectivas bastante otimistas para 2013, analistas internacionais consideram que pressões vendedoras devem impedir que o ouro ultrapasse a marca de US$ 1.400 neste ano.

Aos olhos do brasileiro, a virada é ainda maior. Em 2012, enquanto o ouro subia 8,6% em Nova York, ganhava 15,3% aqui, de carona na valorização do dólar. Assim, ficou entre as melhores opções de investimento no ano passado, à frente do Ibovespa, com ganho de 7,4%, e do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), com 8,4%. Em 2013, entretanto, sem a forcinha da moeda americana – pelo menos até agora -, o contrato mais líquido no mercado à vista da BM&FBovespa, de 250 gramas, acompanhou a derrocada internacional, com perda de 17,4% até o dia 21. Muito pior do que o principal índice da bolsa brasileira, com queda de 7,7%, e do que o CDI, que avançou 2,6% no período.

As incertezas sobre a economia mundial no pós-crise de 2008 fomentaram a última corrida para o ouro. Para se ter uma ideia, o grama do metal na BM&FBovespa, que custava R$ 63,95 ao fim de 2008, chegou a R$ 109,50 no último dia de 2012. Com a queda recente, fechou a última terça-feira em R$ 90,50.

Foi a mudança de postura do Banco Central dos Estados Unidos, com a sinalização da retirada gradual dos estímulos à economia, que causou a virada do ouro na opinião de Luiz Eduardo Portella, sócio-gestor da Modal Asset. Isso porque, em tempos de expansão monetária, o metal foi cobiçado como uma armadura contra a inflação futura. “Mas, após anos de estímulo monetário, a inflação não veio. Houve, sim, foi um mundo muito deflacionário”, afirma Portella. Um discurso mais moderado, antes mesmo de um aumento no nível geral de preços, diz, disparou o desmonte de posições ‘compradas’ em ouro.

Manhã de sábado na rua 25 de Março, zona central de São Paulo. Em meio à profusão de 400 mil pessoas que visitam diariamente um dos maiores centros de comércio popular do país, vendedores ambulantes anunciam, aos berros, pen drives a preços de liquidação: um modelo de 32 gigabytes (GB) da americana Kingston, por exemplo, sai por meros R$ 30, um terço do valor cobrado nas lojas do ramo.

O preço suspeito evidencia um dos maiores problemas dos fabricantes desses dispositivos: o alto fluxo de produtos ilegais que chega ao país pela fronteira do Paraguai, facilitada pelo tamanho reduzido dos pen drives. Mas o contrabando não é a única dificuldade do setor. Os pen drives já foram objetos de desejo. Anos atrás, era comum incluir o dispositivo na lista de compras durante viagens ao exterior, devido ao alto custo do produto no país. Como costuma ocorrer no setor de tecnologia, porém, os preços caíram rapidamente enquanto a capacidade de armazenamento aumentou, elevando a pressão sobre as margens de lucro.

A maior ameaça parece vir da internet. Os serviços de armazenamento de dados na nuvem, como Dropbox e Evernote, ficam cada vez mais populares. Com eles, é possível guardar fotos, documentos, vídeos e músicas na internet, acessando esse acervo de qualquer dispositivo, como notebooks ou tablets.

Enquanto os legisladores americanos começam a debater os riscos que os novos óculos Google Glass oferecem à privacidade, uma coisa está clara: a tecnologia capaz de redefinir o que é “público” e conectar o mundo digital ao físico chegou para ficar.

Agora, a questão é: O que podemos fazer sobre isso?

Proprietários de minúsculos dispositivos conectados à Internet já enfrentam o dilema de onde ou quando é apropriado usá-los, e juristas dizem que não há muitas proteções para as pessoas cujas atividades são registradas pela tecnologia.

Noble Ackerson, um desenvolvedor de software de 33 anos que vem usando o Google Glass há um mês, diz que desenvolveu suas próprias normas de etiqueta baseadas no “bom senso” para o novo aparelho do Google Inc.

Por exemplo, ele não usa o Google Glass em banheiros públicos, cinemas e cassinos, onde o dispositivo poderia lhe dar uma vantagem injusta. “O Google Glass oferece tecnologia que não é nova e temos que aplicar a mesma etiqueta usada para tecnologias existentes”, diz.

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